tag:blogger.com,1999:blog-5678518149916147522024-02-07T19:58:50.556-08:00Educação InclusivaEste espaço destina-se a divulgação de textos sobre Educação Especial e Educação InclusivaSandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-85850381204671174212009-05-20T20:10:00.000-07:002009-05-20T20:10:15.059-07:00informativo dos Grupos<a href="http://educacaoinclusiva.wordpress.com/">Educação Inclusiva</a>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-28110509061074807452009-05-20T20:02:00.000-07:002009-05-20T20:02:19.550-07:00inclusivaeduquepara<a href="http://educacaoinclusiva.wordpress.com/">Educação Inclusiva</a>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-41682550536612177182008-10-31T14:35:00.000-07:002008-10-31T16:21:37.119-07:00NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS<p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTlh3r0iQp5cAiPnv8yHVHI3qC4EScKpnQCic7u4ol_FDKb0orvnDOK4Tn2UtlOGzCm0_WWnYlc4kBEbIXQvgYwrIMvfuKCYHlZ9RhL2fAJ2hRiSPvtxRCiTKI3Tbzb6Rlm46J9r669Lrf/s1600-h/criancasdeficientes.gif"></a></p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF0_rf8JGpCmSaFZfK9yZbCy82fQ1oYNL-PppDarckOD-Rv70L5qbr_Um7wYxXWhDxCKws7ynQLV5CeKbLhV8eW0ecBuDWOHKOL_0MrPfxKZ9uTzMws3yjLaKqzJw_zd_DXLlmh7Q-D-Y/s1600-h/criancasdeficientes.gif"></a><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTlh3r0iQp5cAiPnv8yHVHI3qC4EScKpnQCic7u4ol_FDKb0orvnDOK4Tn2UtlOGzCm0_WWnYlc4kBEbIXQvgYwrIMvfuKCYHlZ9RhL2fAJ2hRiSPvtxRCiTKI3Tbzb6Rlm46J9r669Lrf/s1600-h/criancasdeficientes.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5263436340490625458" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTlh3r0iQp5cAiPnv8yHVHI3qC4EScKpnQCic7u4ol_FDKb0orvnDOK4Tn2UtlOGzCm0_WWnYlc4kBEbIXQvgYwrIMvfuKCYHlZ9RhL2fAJ2hRiSPvtxRCiTKI3Tbzb6Rlm46J9r669Lrf/s320/criancasdeficientes.gif" border="0" /></a></p><p>
</p><p>
<span style="color:#33cc00;"><strong>DEFICIÊNCIAS</strong></span>
</p><blockquote></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 -05/05/1994) </p><p align="justify"> </p><p align="justify">
.
<strong>"Deficiente</strong>" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
<strong>"Louco</strong>" é quem não procura ser feliz com o que possui. </p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
<strong>"Cego"</strong> é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. </p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
<strong>"Surdo"</strong> é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. </p><p align="justify"> </p><p align="justify">
<strong>"Mudo"</strong> é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
"<strong>Paralítico"</strong> é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
<strong>"Diabético"</strong> é quem não consegue ser doce. </p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
<strong>"Anão"</strong> é quem não sabe deixar o amor crescer. </p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
E, finalmente, a pior das deficiências é ser <strong>miserável</strong>, pois: "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
"A amizade é um amor que nunca morre. " </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<span style="color:#006600;"><strong>NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS</strong></span> </p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong>Deficiência Mental:</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify"></strong></span></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">Cada criança se desenvolve de forma diferente, peculiar, de acordo com seu ritmo, ou seja, o desenvolvimento é individual. No entanto, algumas crianças apresentam um desenvolvimento mais lento. Ocorre um atraso nos processos evolutivos de personalidade e de inteligência, principalmente no que tange a capacidade para aprender e o relacionamento com os demais. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">Algumas de suas aprendizagens e habilidades não chegam sequer a ser adquiridas denotando
significativa limitação em sua capacidade intelectual. Esta limitação não se restringe somente aos conhecimentos escolares, mas também aos conhecimentos sociais e da vida diária.
</p><blockquote></blockquote><p align="justify">
<strong></strong></p><p align="justify"><strong>Alguns Enfoques:</strong> </p><p align="justify">
<strong>Clínico</strong> - durante muito tempo a medicina considerou o portador de deficiência mental como oligofrênico, ou seja, tratou a deficiência mental como doença ou síndrome, considerando um
déficit irreversível cuja a única intervenção seria a prevenção. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<strong><span style="color:#000000;">Psicológico, Pedagógico</span></strong> - a análise da deficiência mental de acordo com este enfoque se dá através da psicometria que mede a capacidade geral e aptidões específicas dos indivíduos levando em consideração aspectos como a idade mental e o quociente de inteligência. A idade mental corresponde ao nível que o indivíduo atingiu. Assim, um indivíduo com deficiência mental possui sua idade mental bastante distante de sua idade cronológica - uma criança de 12 anos pode apresentar idade mental de 3 anos por exemplo. Em termos psicométricos, identifica-se alguém como deficiente mental quando apresenta um QI inferior a 70(OMS, 1968,1983). Este é um dado que vem sendo refutado e muito discutido por alguns programas educacionais. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<strong>Evolutivo</strong> - é descritivo e fixa objetivos educacionais para cada indivíduo. A cada objetivo alcançado, propõe-se um nível imediatamente superior.
</p><p align="justify">
<strong>Comportamental</strong> - não adota a terminologia deficiência ou atraso mental, mas simplesmente, conduta atrasada. A conduta atrasada pode ser modificada desde que utilizem-se estímulos adequados. Se a criança for estimulada corretamente, de acordo com este enfoque, dará respostas adequadas. Preocupa-se com o resultado - o produto final. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<strong>Cognitivo</strong> - neste enfoque o atraso é explicado verificando as disfunções em diferentes momentos do processamento humano da informação - percepção, memória, formação de conceitos e regras, etc. Preocupa-se com o processo cognitivo e com todo o processamento
desta informação e não com o produto ou o resultado final. Seu maior objetivo reside em observar as mudanças ocorridas e em que momento ocorreram. Ao identificar os pontos fracos fornece as indicações para uma intervenção.</p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"><strong>Deficiência Visual:</strong> a cegueira é um distúrbio congênito ou adquirido que faz parte das deficiências sensoriais e sua principal característica é o comprometimento de um dos canais sensoriais de aquisição da informação - neste caso, o visual. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">Desta forma é necessário utilizar sistemas de ensino que transmitam, por vias alternativas, a informação que não pode ser obtida através da visão. Existem vários tipos de deficiências visuais com características e etiologias bastante diversas: </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
- <strong>Cegueira:</strong> é a perda total ou o resíduo mínimo de visão que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
- <strong>Baixa Visão ou Visão Subnormal</strong>: é o comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, mesmo após tratamento ou correção. A pessoa com baixa visão possui resíduos visuais em grau que lhe permite ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos ópticos especiais.
</p><p align="justify">
<strong>Surdocegueira</strong>:é uma deficiência singular que apresenta perdas auditivas e visuais concomitantemente em diferentes graus, necessitando desenvolver diferentes formas de comunicação para que a pessoa surdacega possa interagir com a sociedade. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
A falta de visão afeta principalmente a locomoção do indivíduo pelo espaço físico e o acesso à informação escrita e destaca o tato como o sistema sensorial mais importante que o DV (deficiente visual) possui para conhecer o mundo. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
Um dos acessos à informação utilizado por alguns DVs é o sistema de leitura-escrita Braille - formado por uma combinação de pontos salientes que são captados pela pele dos dedos. A leitura é feita letra a letra e melhora lentamente ao longo do tempo.
Os DVs podem atingir um desenvolvimento intelectual semelhante ao dos videntes, tudo vai depender da gravidade, do momento em que surgiu o problema e seus efeitos no desenvolvimento psicológico, o modo tátil de coletar as informações e a remediação verbal. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
</p><blockquote></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<span style="color:#ff0000;"><strong>Deficiência Auditiva</strong></span>: A perda auditiva é avaliada pela intensidade da mesma, em cada um dos ouvidos, em função de diversas freqüências. A intensidade do som é medida em decibéis (dB) e a freqüência refere-se à velocidade de vibração de ondas sonoras, de graves e agudas, e é medida em Hertz (Hz). </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
- <strong>Surdez leve/moderada</strong>: perda auditiva de 25 a 70 dB. A pessoa, por meio de uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual – AASI, torna-se capaz de processar informações lingüísticas pela audição; conseqüentemente, é capaz de desenvolver a linguagem oral. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
- <strong>Surdez severa/profunda</strong>: perda auditiva acima de 71 dB. A pessoa terá dificuldades para desenvolver a linguagem oral espontaneamente. Há necessidade do uso de AASI e ou implante coclear, bem como de acompanhamento especializado. A pessoa com essa surdez, em geral, utiliza naturalmente a Língua de Sinais. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
Quanto ao grau de intensidade da perda auditiva, é com certeza a dimensão que mais influenciará no desenvolvimento não só de habilidades linguística, mas cognitivos, sociais e educacionais.Não há dúvida de que quanto mais tarde ocorrer a perda auditiva para a criança, maior será a experiência com o som e com a linguagem oral, o que facilita sua posterior evolução lingüística.</p><p align="justify"></p><blockquote></blockquote><p></p><p></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">Embora cerca de um terço dos casos de surdez não possam ser diagnosticados com precisão, as causas da surdez correspondem em torno de 30% a 50% são de origem hereditária e o restante são adquiridas - lesões ou problemas específicos, anoxia perinatal, incompatibilidade de RH ou
rubéola.</p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">A possibilidade de receber uma atenção educacional, desde a detecção da surdez, é a garantia de um desenvolvimento satisfatório. O desenvolvimento simbólico através do uso da linguagem de sinais ou a utilização dos resíduos auditivos da criança favorecem a supressão de limitações que a perda auditiva acarreta. Como cerca de 90% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes
deve-se investir no desenvolvimento da linguagem oral, ainda que se faça uso dos sinais. Saber conversar pressupõe um longo processo de aprendizagem e experiência e quanto mais a família e os educadores souberem a esse respeito, melhor será para a criança. </p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">A criança surda não consegue olhar para o rosto de seu interlocutor e ao mesmo tempo para o objeto ao qual ele se refere na sua intenção comunicativa. Deve-se concentrar nos aspectos mais relevantes que a informação tenta transmitir de forma calma e pausada.Deficiência Motora ou
Física: Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, abrangendo, dentre outras condições, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquiridas, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho das funções.</p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><span style="color:#ff0000;"><strong><blockquote><span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">Deficiências Múltiplas: </p><p align="justify">
</strong></span>É a associação de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify"><span style="color:#cc0000;"><strong></strong></span></p><p align="justify"><span style="color:#cc0000;"><strong>Síndrome do Autismo:</strong></span> </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">Em 1943, o doutor Leo Kanner, um psiquiatra austríaco que residia nos Estados Unidos, publicou os primeiros estudos decisivos acerca do Autismo. Kanner descrevia com precisão os quadros de onze crianças que apresentavam um quadro específico de distúrbio do Desenvolvimento.
Dentre as características, destaca-se:</p><p align="justify">1. incapacidade para estabelecer relações com outras pessoas;</p><p align="justify">2. um amplo conjunto de atrasos e alterações na aquisição e uso da linguagem; </p><p align="justify">3. uma insistência obsessiva em manter o ambiente sem mudanças, acompanhado por uma
tendência a repetir uma gama limitada de atividades ritualizadas. </p><p align="justify">Kanner destacava ainda, que os sintomas de distúrbio de contato afetivo surgiam muito
precocemente, que estas crianças possuiam um bom potencial cognitivo - com certas habilidades intelectuais - sobretudo de memória mecânica.</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">Kanner tomou emprestado o termo "Autismo" da psiquiatria adulta que havia sido utilizada pelo
psiquiatra Beutler, para definir a tendência dos pacientes esquizofrênicos a centrarem-se em si mesmos, criando um mundo à parte, imaginário. Isto causou uma certa confusão porque passou a se acreditar que o Autista também vivia num mundo à parte e imaginário.Atualmente sabe-se que 70% dos autistas também tem deficiência mental e que este quadro pode ocorrer depois de um desenvolvimeto normal nos primeiros 30 meses, tendo como principais fatores prognósticos o QI e o desenvolvimento da linguagem. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Em geral, um em cada seis casos se adapta adequadamente ao meio, com vida quase independente e trabalho produtivo. Cerca de dois terços não desenvolvem a capacidade de viver independentemente requerendo, desta forma, educação especial. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong>Síndrome de Down:</strong></span> </p><p align="justify">A Síndrome de Down ou Trissomia do 21 é uma alteração genética cromossômica que ocorre no
cromossomo 21, que traz como consequência características físicas marcantes e implicações tanto para o desenvolvimento fisiológico quanto para a aprendizagem. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong>Condutas Típicas</strong></span>: Manifestações de comportamento típicas de portadores de síndromes (exceto Síndrome de Down) e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify"><strong><span style="color:#cc0000;"></span></strong></p><p align="justify"><strong><span style="color:#cc0000;">Altas habilidades/superdotação</span></strong>:Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados:</p><p align="justify">
Capacidade intelectual geral </p><p align="justify">Aptidão acadêmica específica</p><p align="justify">Pensamento criativo ou produtivo</p><p align="justify">Capacidade de liderança</p><p align="justify">Talento especial para artes</p><p align="justify">Capacidade psicomotora </p><p align="justify"></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong></strong></span></p><p align="justify"><span style="color:#ff0000;"><strong>Tipos de Atendimento Educacional Especializado:</strong></span> </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<strong>Apoio pedagógico especializado</strong>: Atendimento educacional especializado, realizado Preferencialmente na rede regular de ensino, ou, extraordinariamente, em centros especializados para viabilizar o acesso e permanência, com qualidade, dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola. Constitui-se de atividades e recursos como: Ensino e interpretação de Libras, sistema Braille, comunicação alternativa, tecnologias assistivas, educação física adaptada, enriquecimento e aprofundamento curricular, oficinas pedagógicas, entre outros. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify">
<strong>Atendimento pedagógico domiciliar</strong>: Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado a alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, em razão de tratamento de saúde, que implique permanência prolongada em domicílio e impossibilite-os de freqüentar a escola. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify"></p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"><strong>Classe hospitalar</strong>: Alternativa de atendimento educacional especializado, ministrado a alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, em razão de tratamento de saúde, que implique prolongada internação hospitalar e impossibilite-os de freqüentar a escola.
</p><p align="justify">
<strong>Estimulação precoce</strong>:
Atendimento educacional especializado a crianças com necessidades educacionais especiais do nascimento até os três anos de idade, caracterizado pelo emprego de estratégias de estimulação para o desenvolvimento físico, sensório-perceptivo, motor, sócio-afetivo, cognitivo e da linguagem.</p><p align="justify"></p><p align="justify"><a href="http://www.mec.gov.br/">http://www.mec.gov.br/</a>
Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar - César Coll, Jesús Palacios e Álvaro Marchesi (org). </p>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-43665098246191608352008-10-27T12:57:00.000-07:002008-10-27T13:03:51.241-07:00Brinquedos adequados a crianças especiais<a name="6153335347557883425"></a>
É comum chamar "crianças especiais" às crianças que apresentam problemas na aprendizagem e/ou de comportamento, problemas emocionais ou perda da função psicológica, fisiológica ou anatômica.
<blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>Uma criança especial necessita de carinho, paciência, atenção, amor e também... de divertir-se.
<blockquote></blockquote>Em qualquer criança, a diversão tem um papel importante no processo de aprendizagem, concretizando o conceito do aprender divertindo-se.
<blockquote></blockquote>As crianças portadoras de deficiências podem brincar com brinquedos comuns. No entanto, esses brinquedos deverão:
- ser inquebráveis;
- não possuir extremidades aguçadas;
- ter cores vivas;
- apresentar partes móveis;
- ser agradáveis ao toque;
- apresentar diferentes texturas;
- se possível, emitir sons.
<blockquote></blockquote>Eis alguns exemplos de brinquedos que cumprem estes requisitos: bola (que faça barulho, de borracha macia), animais de borracha macia ou de peluche, chocalhos, bonecas de trapo, quebra-cabeças, fantoches, outros brinquedos (em tecido, madeira e/ou borracha). <blockquote></blockquote>Cada brinquedo pode ter uma função ideal para cada caso. O estímulo à criança especial através do emprego de brinquedos pode expandir o seu potencial se houver estimulação adequada ao seu desenvolvimento, às suas necessidades ajustadas e às suas possibilidades. <blockquote></blockquote>Algumas crianças com necessidades especiais podem ter dificuldades em manipular brinquedos convencionais, mas os pais e/ou educadores podem adaptar ou criar brinquedos, tornando-os assim apropriados às mesmas. <blockquote></blockquote>É preciso incentivar a criança especial, levando-a a manusear os brinquedos. Não espere que a criança o faça sozinha - ajude-a. Mas, ao fazê-lo, não exija da criança uma manipulação incompatível com a sua realidade e maturidade. <blockquote></blockquote>Muitos pais e educadores sabem que os brinquedos são facilitadores do processo de ensino-aprendizagem, mas é necessário que descubram vários tipos de brinquedos, formas alternativas de explorar esses brinquedos e as suas especificidades. <blockquote></blockquote>É ainda muito importante conhecer a dinâmica social da(s) "sua(s)" crianças especiais, de forma a (re)conhecer a condição da deficiência na sociedade como um todo, bem como o desenvolver da criança especial por meio da <a href="http://www.junior.te.pt/servlets/Gerais?P=Pais&ID=2397">ludicidade</a>. <blockquote></blockquote>Desta maneira as crianças especiais, podem experimentar vivências lúdicas mais benéficas. <blockquote></blockquote>A riqueza de um brinquedo consiste na sua capacidade de estimular a imaginação infantil. O brinquedo auxilia a criança especial a sentir-se protegida e a superar alguns sentimentos de dor, de frustração ou de perda. O brinquedo é, portanto, um estímulo para o desenvolvimento físico e mental da criança. <blockquote></blockquote>Pode afirmar-se que o brinquedo contribui definitivamente no processo de socialização, desenvolvendo na criança especial a expressão e a comunicação verbal, podendo ainda fazer com que esta participe prontamente dos processos de aprendizagem de uma forma feliz e divertida. <blockquote></blockquote>Para a criança, o brincar é necessário uma vez que contribui para seu desenvolvimento, bem como para sua capacidade de aprender e pensar. <blockquote></blockquote>Assim sendo, devemos oferecer a uma criança especial brinquedos que se adequem às suas necessidades e capacidades, visando promover um cuidado eficaz para o seu desenvolvimento integral. <blockquote></blockquote>Este artigo foi elaborado recorrendo à consulta de conteúdos presentes na página da Profala.Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-10280170764677124702008-10-14T08:45:00.000-07:002008-10-14T08:47:46.886-07:00A Inclusão na Prática e a Prática da Inclusão<div align="right">
Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Consultora em Educação Inclusiva
Psicóloga e Pedagoga especialista
Instituto Inclusão Brasil
<a href="mailto:marina@iron.com.br">marina@iron.com.br</a></div><blockquote></blockquote><div align="justify">
Muitos poderão perguntar, de que inclusão estamos falando? Respondo, estamos falando da riqueza da diversidade, sendo parte da natureza humana. <blockquote></blockquote>
Uma sociedade democrática é uma sociedade para todos; uma escola democrática é uma escola para todos. Inclusão é, antes de tudo, uma questão de ética, de mudança de valores internos para serem resignificados na prática. <blockquote></blockquote>
A construção da escola inclusiva é um projeto coletivo, que passa por uma série de reformulações como um todo, e de todos os seus envolvidos. Nos remete a mudança, tão temida, porém desejada. <blockquote></blockquote>
É preciso pensarmos que não existe uma formação para a inclusão, pois não há como preparar alguém para a diversidade, mas, de formação na inclusão. Uma formação na inclusão perpassa pela mudança do olhar que temos sobre o ser humano, abrindo-nos as possibilidades de compreendermos suas singularidades, necessidades, contexto, história, de que tipo de apoio é necessário, etc. E uma ação leva a outra, e ai nos perguntamos: Como fazer, com quem fazer, aonde? <blockquote></blockquote>
A primeira resposta deve ficar cada vez mais clara, não é possível mais o professor trabalhar sozinho, ou ele aprende a trabalhar em grupo, em equipe, em redes ou não haverá trabalho na escola. <blockquote></blockquote>
A rede de apoio, essencial para o êxito da escola inclusiva, não se confunde com os encaminhamentos clínicos qualquer que seja a especialidade, embora os inclua; é uma rede dinâmica, construída a partir das necessidades do cotidiano escolar, e que envolve várias instâncias sociais inclusivas. Falamos de saúde, educação e espaços culturais, desportivos caminhando juntos. <blockquote></blockquote>
Nesse sentido, pensamos que, de antemão, as reformas educacionais e todas as interrogações sobre o papel da escola, como um dos espaços sociais, bem como todos os envolvidos, exige que repensemos a prática pedagógica pautada na Ética, na Justiça e nos Direitos Humanos. <blockquote></blockquote>
Baseado-se neste tripé caminhamos, em busca de uma nova fase de humanização e de socialização, que supere os pressupostos hegemônicos do liberalismo, promovendo a interatividade, a superação de barreiras arquitetônicas, atitudinais, psicológicas, espaciais, temporais, culturais e que possam permitir acessibilidade a todos. <blockquote></blockquote>
Outros poderiam perguntar, e de que prática estamos falando? Estamos falamos da prática da reflexão, do pensar sobre o que está ocorrendo em nosso cotidiano, em nossa sala de aula, em nosso exercício profissional, considerando as condições em que nosso trabalho se desenvolve, em que tomada de decisões vamos empreender. <blockquote></blockquote>
Um profissional que tematiza a prática está aberto para a discussão, não procura resultados, mas busca soluções, pesquise, compartilha suas dúvidas, questionamentos e oferece auxílio para a construção de propostas conjuntas que façam a diferença em seu dia-a-dia. <blockquote></blockquote>
Só assim teremos uma base para uma visão mais global do que seja uma educação democrática, entendendo “democracia”, como o regime da soberania popular com pleno respeito aos direitos humanos. <blockquote></blockquote>
Concluindo, que cada cidadão não se limite apenas a vivenciar os seus próprios problemas, mas que seja capaz de acrescentar à sua cidadania uma dimensão social e política, pela qual a sociedade venha gradativamente a se organizar no sentido de exercer o legítimo controle público sobre o mercado, sobre os meios de comunicação, e sobre os poderes constituídos.
</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-48376881463587745772008-10-01T14:20:00.000-07:002008-10-01T14:21:08.172-07:00<span style="color:#cc33cc;"><strong>"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
</strong> Cora Coralina</span>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-58792173322028057012008-09-26T11:32:00.000-07:002008-09-26T19:32:52.486-07:00Mais apoio para a educação inclusiva<div align="right">Este texto foi publicado na página do MEC em 18/09/08<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg47uudPno8vmMwLNCSWaCtfXqZQvDapveE43eYZlltMVhZWG4KQ9pROhnbPHxPjDsEu12fTGhMJLVxee77wpmW2xFNMSbAzdBVv5GCDm846smexm0e17NXg6R4GxntPcZuLL3x4NzkMtme/s1600-h/minidavi.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5250400907200762658" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg47uudPno8vmMwLNCSWaCtfXqZQvDapveE43eYZlltMVhZWG4KQ9pROhnbPHxPjDsEu12fTGhMJLVxee77wpmW2xFNMSbAzdBVv5GCDm846smexm0e17NXg6R4GxntPcZuLL3x4NzkMtme/s320/minidavi.jpg" border="0" /></a>
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<div align="justify">O <a href="http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/decreto6571_08.pdf" target="_blank">decreto 6.571/08</a>, que reestrutura a educação especial, foi apresentado nesta quinta-feira, 18, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O documento consolida diretrizes e ações já existentes, voltadas à educação inclusiva, e destina recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) ao atendimento de necessidades específicas do segmento. O objetivo é dar apoio complementar à formação de alunos com deficiência. </div>
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As escolas públicas de ensino regular que oferecem atendimento educacional especializado no contraturno das aulas terão financiamento do Fundeb a partir de 2010. A matrícula de cada aluno da educação especial em escolas públicas regulares será computada em dobro, com base no censo escolar de 2009, aumentando o valor per capita repassado à instituição. Isso vai possibilitar o investimento na formação continuada de professores, na implantação de salas de recursos multifuncionais e na reformulação do espaço físico.</div>
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Segundo o ministro Fernando Haddad, 97% das crianças de seis a 14 anos estão na escola, mas o MEC tem buscado os 3% que não estão. Nesse universo estão muitas crianças com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação. “Se quisermos atingir os 100%, temos que tratar indivíduo a indivíduo, para que todas as pessoas tenham acesso à educação de qualidade”, enfatizou.</div>
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Uma dessas crianças era Davi Souza, estudante da rede estadual de Fortaleza. Hoje, o garoto cursa a sétima série do ensino fundamental, mas ele mesmo conta que foi difícil ingressar na escola por causa da discriminação pela deficiência. “Minha mãe tentava me matricular, mas as escolas não me aceitavam. A grande dificuldade das pessoas é não ter informação. </div>
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<p align="justify"></p></blockquote>
<div align="justify">Não é um favor que as escolas fazem ao receber alunos com deficiência, mas uma obrigação, um dever. É lei”, destacou.“O Davi é a razão da nossa luta e desse decreto”, exemplificou o ministro. Para ele, a tarefa de implementar as políticas públicas para a educação especial exige muito apoio da comunidade e sinergia de ações. Portanto, segundo Haddad, o documento serve de guia tanto para os gestores quanto para a sociedade.</div>
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina que o poder público amplie o atendimento aos estudantes com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, preferencialmente. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/2008 propõe a mudança de valores, atitudes e práticas educacionais para atender a todos os estudantes, sem nenhum tipo de discriminação, assegurando uma educação de qualidade.</div>
<div align="justify">
Dados do censo escolar mostram que o Brasil tem conseguido reverter quadros históricos de exclusão educacional. Em 1998, havia 337.326 alunos da educação especial matriculados em 6.557 escolas. Em 2007, o número saltou para 654.606 estudantes, em 62.195 escolas, sendo que 63% das matrículas são na rede pública. O número de alunos nas classes comuns do ensino regular passou de 43.923, em 1998, para 306.136 em 2007. Destes, 83.117 recebem atendimento educacional especializado.</div>
<div align="justify">
Conheça os <a title="Conheça os programas" href="http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/programas_edespecial.pdf">programas</a> e ações que promovem a universalização da acessibilidade</div>
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Letícia Tancredi</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-1153047220052394672008-09-26T11:28:00.000-07:002008-09-26T13:45:29.523-07:00Ambiente virtual facilita inclusão<blockquote></blockquote><p></p><p></p><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p></p><blockquote></blockquote><div align="right">publicado em 02/07/08 <blockquote></blockquote></div><div align="justify">Um ambiente virtual de formação, a plataforma Teleduc, vai facilitar o acesso à educação a pessoas com limitações sensoriais, físicas, motoras e cognitivas. Uma parceria do programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Tecnep) e do Sistema de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Siep) vai beneficiar alunos do curso de especialização em educação profissional e tecnológica inclusiva, que o Tecnep promove desde setembro de 2007. </div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p></p><p></p><div align="justify">
Quando a plataforma estiver acessível, quatro alunos cegos, cinco surdos e dois com mobilidade reduzida poderão terminar o curso. No Brasil, hoje, cerca de 26 milhões de pessoas são portadoras de necessidades especiais. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify">
Em junho, especialistas em educação a distância, acessibilidade e tecnologias assistidas dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará, Espírito Santo e Bento Gonçalves (RS) e da Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu (BA) estiveram reunidos, no Ministério da Educação, para discutir a possibilidade de tornar o ambiente do Teleduc acessível a portadores de necessidades especiais. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify">
“Permitir o passaporte ao mundo virtual a todos os cidadãos, independentemente de tecnologia, situação ou limitação, é requisito básico para uma sociedade inclusiva, na qual todos possam ter vez e voz”, afirma a coordenadora de acessibilidade do Siep e do curso de especialização do Tecnep, Andréa Poletto Sonza. </div><blockquote></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify">
Ana Júlia Silva de Souza</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-26777008069964116912008-09-23T20:11:00.000-07:002008-09-23T20:40:32.040-07:00O prazer de ensinar e de aprender<div align="right">Sandra Brenner Oesterreich</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p></p><p></p><div align="right"></div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="right">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p align="justify">
Ensinar e aprender são ações interligadas. É impossível passar informações sem se contagiar com elas, sair ileso.
Em tempos modernos torna-se cada vez mais difícil a missão dos educadores. Vivemos em uma era tecnológica, onde o professor não é mais a fonte exclusiva de informação. Os alunos muitas vezes tem mais acesso a informação digital que seus professores. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Surge um novo paradigma para educador, que precisa aprender a exercer o papel de orientador, de facilitador, para ajudar o aluno a buscar, compreender, assimilar a informação e transformá-la em conhecimento. o professor precisa dar o seu recado de forma criativa e apostando nas relações interpessoais.
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Você sabe que o processo ensino-aprendizagem inclui tanto aquele que aprende (o aluno) com aquele que ensina (o professor). O ato de ensinar-aprender acontece entre “sujeitos humanos”. Podemos dizer que não há ensino-aprendizagem sem que haja uma relação entre esses sujeitos. E que a aprendizagem depende do relacionamento entre eles e dos fatores que envolvem essa relação, tais como a afetividade, desejo, o carinho, uma boa comunicação. E mais: os alunos trazem com eles um elemento muito importante, que é o desejo de saber, de ser valorizado, de ser amado. Por outro lado, o professor, também tem desejos, como o de ser valorizado pelos colegas, pelos pais dos alunos e de ter o seu conhecimento reconhecido pelos alunos. </p><blockquote><p align="justify">
</p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
A educação numa sociedade em processo de rápidas e profundas mudanças nos obrigada a reelaborar o ensinar e o aprender, a construir modelos diferentes dos que conhecemos até agora. Ensinar e aprender, hoje, não se reduzem a permanecer por certo tempo dentro de uma sala de aula. Implicam em modificar o que fazemos dentro dela, e organizar ações de pesquisa e comunicação que permitam a professores e alunos continuarem aprendendo em outros ambientes. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
O desafio maior é caminhar para um processo de ensino e aprendizagem de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso, precisamos de pessoas que possam integrar o sensorial, o racional, o emocional e o transcendental, a tecnologia e a ética, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que expressem nas suas palavras e ações que estão aprendendo e evoluindo. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Ensinar é muito mais que apenas transmitir informação.Assim como aprender é mais do que apenas absorver o que foi ensinado. Um professor bem sucedido deve ser capaz de se ajustar a uma larga variedade de estudantes, o que significa se ajustar a experiências diferentes, conhecendo estilos e atitudes para aprender, inclusive insegurança, excesso de confiança, ansiedade, preconceito, falta de motivação e até um medo irracional do assunto, quase sempre explicados pela frase “Eu não dou para isso”. Geralmente a verdadeira razão é que tiveram maus professores, e por isso incapazes de motivá-los e transformar o APRENDER em algo prazeroso . </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">O Professor completo é aquele que é também Educador,que sente prazer em provocar Aprendizagem. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Como já dizia Guimarães Rosa, “Mestre não é aquele que ensina, mas aquele que, de repente, aprende...” Ou seja, mestre não é o que reproduz, transmite ou passa conhecimento, mas aquele que é humilde o suficiente para aprender, com a vida, a gerenciar experiências, que, se tudo correr bem, acontecem, eu diria quase que "apesar do professor", nesse velho e conhecido espaço vivo chamado sala-de-aula. Por outro lado, essas experiências só podem realizar-se por completo, quando transcendem esse mesmo espaço. Do contrário, perderão o sentido para o aluno e com isso, perdem também a chance de real aprendizagem. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Moacir Gadotti, diz que para aprender são necessários duas coisas: </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
a) gostar de aprender, ter prazer em ensinar, como um jardineiro que
cuida com emoção do seu jardim, de sua roça;
b) amar o aprendente (criança, adolescente, adulto, idoso).
Só aprendemos quando aquilo que aprendemos é
“significativo” (Piaget) para nós e nos envolvemos profundamente no que
aprendemos. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Paulo Freire disse, há muitos anos, que o educando só aprenderia quando o professor parasse de querer “ensinar o que aprender” e começasse a “ensinar a aprender”. Muita gente não entendeu, como ensinar a aprender? O que será isso? E ai, meu estimado educador disse: “É fácil, basta parar de responder e começar a perguntar também”. Pronto! O mundo caiu aos pés dos professores! Como não responder? Se nós sabemos! Se nosso dever é ensinar? </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
Educar com eficácia e qualidade é uma tarefa cada vez mais desafiadora para professores e professoras.
Fazer da escola e do ato de educar espaços e momentos prazerosos, alegres e felizes para professores e alunos demanda muita criatividade, motivação e gosto pelo desafio. Mas é possível fazer do ambiente escolar um exercício de qualidade de vida, realização pessoal e profissional, basta estarmos abertos a idéias e propostas inovadoras. </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
O prazer pelo aprender não é uma atividade que nasce espontaneamente nos alunos, pois, muitas vezes, não é uma tarefa que cumprem com prazer. Para que este hábito possa ser melhor cultivado, é necessário que o professor consiga despertar a curiosidade dos alunos e acompanhar suas ações na solução das tarefas que ele propuser (o não acompanhamento poderá fazer os alunos se sentirem inseguros na realização da atividade proposta, por julgarem-se cobrados a um desempenho para o qual não foram preparados; e, o fornecer as respostas prontas, não permitindo que o aluno problematize e descubra a resposta correta, acomoda-o e prejudica sua autonomia). </p><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify">
</p><blockquote></blockquote>
Referências
<blockquote></blockquote>
BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Esnsino-Aprendizagem. 10ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes1988.
<blockquote></blockquote>Gadotti, Moacir. A Boniteza de um sonho. Série Práticas Educativas.Editora Positivo.
<blockquote></blockquote>CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1994.
<blockquote></blockquote>ELIAS, M. D. C. Pedagogia Freinet – Teoria e prática. São Paulo: Papirus, 2000.
<blockquote></blockquote>FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
<blockquote></blockquote>FURLANI, L. M. T. Autoridade do professor: meta, mito, nada disso? São Paulo: Cortez, 1991.
<blockquote></blockquote>ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso. Petrópolis: Vozes, 2003.Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-39625311037751598262008-06-26T15:06:00.000-07:002008-09-23T20:32:46.614-07:00TEXTO DO MEC, VISÃO ATUAL SOBRE OFICINAS PEDAGÓGICAS<strong>A operação das oficinas pedagógicas</strong>
<blockquote></blockquote><div align="justify">
A Oficina Pedagógica, qualquer que seja a sua referência de situacionalidade, isto é, independentemente da circunstância do aluno, é um espaço de aprendizagem estruturado a partir de unidades de trabalho. Dirige-se, por isso, a diferentes níveis e modalidades de ensino e tem, no acervo de material teórico e experimental, o alargamento das possibilidades de o aluno desenvolver projetos e tarefas específicos. Nesta perspectiva, a interação aluno/professor, aluno/objeto e aluno/alunos termina por produzir uma relação pedagógica diferenciada no interior do processo de aprendizagem, facilitando a construção da resposta à indagação: como se ensina e como se aprende a realidade, enquanto um conjunto de significados? </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Se adequadamente concebida e organizada, a Oficina Pedagógica pode ser um ambiente fecundo para “(...) liberar a criatividade, propiciar condições de expressão de pensamentos, idéias e sentimentos, de várias maneiras ”. (MÜTSCHELE e GONSALES FILHO, 1997, p. 19). </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
No caso do aluno com deficiência mental e com deficiência múltipla, as Oficinas Pedagógicas significam a possibilidade efetiva deste aluno vivenciar processos de aprendizagem diretamente vinculadas com suas condições pessoais, seja porque se trabalha com dimensões concretas do conhecimento, seja porque, neste ambiente, professor e aluno negociam formas de construir a percepção mais imediata dos objetos, processos e procedimentos, descobrindo, assim, maneiras de melhor observar, sentir, apropriar-se, trabalhar, interagir, transformar, operar e fazer. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
A grande dimensão pedagógica das Oficinas para os alunos com necessidades educa­cionais especiais é que a eles é disponibilizada uma forma particular de conhecer e conceber a vida. Uma forma particular de fazer. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Uma das marcas registradas das Oficinas Pedagógicas é a chamada pedagogia da presença. Ou seja, antes de qualquer conceituação mais especializada, ou antes de qualquer registro mais completo no âmbito de uma visão diacrônica do surgimento das Oficinas Pedagógicas reportadas à realidade da aprendizagem do aluno com Necessidades Educacionais Especiais, cumpre fazer este registro essencial: o que caracteriza substantivamente o recurso de apoio psico-sócio-educativo das Oficinas Pedagógicas é a presença de atores consorciados como força construtiva de desenvolvimento da aprendizagem de individualidades sui-generis. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Evidentemente, quando se fala em presença como matriz referencial da aprendizagem assistida dos alunos DM e DMul via Oficinas Pedagógicas, não se está cogitando, apenas, do aspecto exterior da presença, senão do envolvimento inteiro da instituição educativa e dos seus instituintes com o educando, possibilitando-lhe ir construindo, com segurança, uma aprendizagem autocompreensiva, inteiramente centrada na valorização e no adensamento dos aspectos positivos do aluno com Necessidades Educacionais Especiais para realçar dimensões inescapáveis da identidade, tais como: </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
a) Autoconceito: compreensão da vida, de suas virtualidades e valores;
b) Auto-estima: amor a si próprio, explicitado através de expressões de auto-respeito e valorização;
c) Autoconfiança: consciência de que é capaz de aprender, de executar ações e de compartilhar trabalhos.</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Este bloco de dimensões é diretamente responsável pela ultrapassagem de dificuldades contextuais e de limitações pessoais por parte do aluno com Necessidades Educacionais Especiais. É necessário não perder de vista que a dimensão básica da pedagogia da presença, marca registrada das Oficinas Pedagógicas aqui enfocadas, é realçar o que há de positivo no aluno com Necessidades Educacionais Especiais, evitando-se, na organização e execução dos programas de ensino de rotulá-los e classificá-los através de categorias baseadas em suas deficiências. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
O regime de aprendizagem nas Oficinas Pedagógicas para alunos com deficiência mental e múltipla começa a partir dos 14 anos. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Pode ser oferecido em Escolas Especiais Governamentais e Não-Governamentais.
A saída do aluno das Oficinas Pedagógicas para os cursos de Qualificação Profissional ocorre a partir da verificação de desenvolvimento dos alunos no que tange às Habilidades Básicas, Específicas e de Gestão. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Os alunos que estiverem nas Oficinas Pedagógicas deverão cumprir uma carga horária de 8 horas por dia, assim distribuídas:
u 4 horas ocupadas com atividades de educação geral;
u 4 horas ocupadas com atividades de preparação para o trabalho.
Convém lembrar que, no caso das atividades de natureza acadêmica, a metodologia e técnicas adotadas devem corresponder às práticas pedagógicas definidas para educação de jovens e adultos. </div><div align="justify">
Em síntese, ao Portador de Necessidades Educacionais Especiais devem ser assegurados todos os meios educacionais para ele desenvolver, plenamente, as suas efetivas possibilidades humanas. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">Esta perspectiva passa pela educação do PNE para o trabalho, sem o que não há como o aluno com Necessidades Educacionais Especiais voltar-se para a sua autonomia, concebida como a consciência de uma unidade que permite o acesso a uma forma de representação de si (DETRAUX, 1999, p. 211) e, a partir deste estágio, ir construindo a capacidade de autodirigir-se. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
No horizonte aqui apontado, trabalha-se o conhecimento como um esforço do espírito humano * para apreender, compreender e depreender a realidade. Esta seqüência compreensiva se opera mediante a atribuição de sentido que, por seu turno, se faz através da manifestação de nexos entre objetos e situações de realidade. Nexos que “(...) sejam aptos a satisfazerem as exigências intrínsecas dessa subjetividade ao mesmo tempo que viabilizam alguma modalidade de intervenção prática do homem sobre esses objetos e situações ” (Antônio Joaquim Severino, 2002, p. 10). </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
As Oficinas Pedagógicas representam, assim, um espaço concreto e funcional do aprender humano, do fazer humano, mas, sobretudo, do emancipar-se. Emancipação que encontra, no trabalho, a própria essência da construção de projetos de vida. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<strong>Bibliografia</strong> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
BRASIL / MEC / SEESP. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, 2001. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
_. Direito à Educação – Necessidades Educacionais Especiais: subsídios para atuação do Ministério Público Brasileiro. Brasília, 2001. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
_. II Congresso Ibero-Americano de Educação Especial. Anais do Congresso, Foz do Iguaçu, 1998. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
BRASIL / MEC / SEMTEC / PROEP. Educação Profissional. Legislação Básica. Brasília, 2001. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
_. Educação Profissional. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de nível técnico (Introdução). Brasília, 2000. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
BRASIL / CÂMARA DOS DEPUTADOS / CONSTITUIÇÃO / 1988, Brasília, 2003. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
DEL PRETTE, Zilda e Almir. Psicologia das Habilidades Sociais, Terapia e Educação. Petrópolis, Vozes. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB FÁCIL, Leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. Petrópolis, Vozes, 2003. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
_. Educação Especial/ Educação Profissional: modelagens possíveis na organização escolar. Brasília, Instituto Interdisciplinar, 2003. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
_. As Oficinas Pedagógicas em tempo institucional real. Brasília, Instituto Interdisciplinar, 2003. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
CASSEMIRO, Maria de Fátima Pio. Representação das instituições especializadas sobre a profissionalização dos portadores de deficiência mental (dissertação de mestrado). Belo Horizonte, UFMG, 1996. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
CUELLAR, Javier Pérez (org.). Nossa Diversidade Criadora. São Paulo / Brasília, UNESCO / Papirus, 1997. </div><blockquote>
</blockquote><div align="justify">MANTOAN, Maria Teresa Eglér et alii. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo, Mennon, Editora SENAR, 1997. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
MOTTA, Elias de Oliveira. Direito Educacional e Educação no Século XXI. UNESCO, 1997. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. São Paulo, Fapesp / Editora Autores Associados, 2001. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
SHARLLOCK, R. (org.), Quality of life: perspectives and issues. Washington: American Associations on Mental Retardation, 1990. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
SOARES, Leôncio. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro, DPLA Editora, 2002. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
UNESCO. Fundamentos da Nova Educação. Série Educação, volume 5. Brasília, 2000. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
_. Políticas de Educação: Idéias e Ações, volume 6. Brasília, 2001. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1988. </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
WOLFENSBERGER, W. La valorisation du rôle social: une novelle conceptualisation de la normalisation. In: Déficience Mentale, v. 34, nº 2, p. 26/36, 1999. </div><blockquote></blockquote>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-77499330633273324942008-06-26T14:55:00.000-07:002008-09-23T20:33:35.425-07:00Livros Atuais e Interessantes sobre Educação<blockquote></blockquote>
<blockquote></blockquote><p align="justify">
CASASSUS, Juan. A escola e a desigualdade. Brasília: INEP/Plano, 2002. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">FERREIRA, Sebastião. A progressão continuada nas escolas estaduais e a exclusão silenciosa. São Paulo: Scortecci, 2006. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">GENTILI, Pablo. A exclusão e a escola: o "apartheid" educacional como política de ocultação. In: P. Gentili; R. Alencar. Educar na esperança em tempos de desencanto. Petrópolis: Vozes, 2001. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">GENTILI, Pablo, org; APPLE, Michael W.; THURLER, Vania Paganini de. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes, 2001. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">GENTILI, Pablo; FRIGOTTO, Gaudêncio, org. A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e no trabalho. São Paulo/Buenos Aires: Cortez/Clacso, 2002. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">NERY, Beatriz Didonet, org; ROCHA, Silvio, org. Turma de progressão: a inversão da lógica da exclusão. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação, 1999. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">OLIVEIRA, Ancelmo Pereira de. Discurso da exclusão na escola. Joaçaba: UNOESC, 2002. </p><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><p align="justify">SKLIAR, Carlos (org). Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1999. </p><blockquote></blockquote>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-17325173559725054072008-06-26T14:44:00.000-07:002008-09-23T20:34:33.467-07:00Quem são e como aprendem os alunos com deficiência mental/intelectual<blockquote></blockquote><div align="justify"><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
Os alunos com problemas intelectuais graves são aqueles cujo desempenho intelectual se situa, aproximadamente, no 1% mais baixo da distribuição normal da população. Tradicionalmente, eram alunos que apresentavam Q. I. com valores abaixo de 50 e muitos eram designados de atrasados mentais moderados, severos ou profundos. Além de apresentarem um funcionamento intelectual dentro do 1% mais baixo da população em geral, estes alunos apresentam, ainda, uma vasta gama de dificuldades associadas, como seja a surdez, cegueira, cegueira-surdez, dificuldades nos movimentos finos, comportamentos inadequados graves, incapacidade de comunicação verbal, incapacidade de andar sem ajuda, ritmos de resposta extremamente baixos e graves problemas de saúde.
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<a target="_blank" name="caracteristica"></a><strong>1 - Característica de aprendizagem e comportamento </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote></strong><div align="justify">
A indicação de problema intelectual grave deverá significar diferenças, tanto em grau como em qualidade, em relação aos que não são assim designados. Ao compararmos estes alunos com os seus colegas sem problemas da mesma idade cronológica, eles evidenciam dificuldades no comportamento e em quase todas as áreas da aprendizagem. Estas dificuldades deverão ser contempladas individualmente e construtivamente nos programas educativos. Isto não implica minimizar uma realidade irrefutável e extremamente importante de que, embora intelectualmente diferentes, eles são cidadãos de pleno direito considerando várias dimensões como dignidade humana, direitos constitucionais, liberdades individuais, direito à educação e qualidade de vida. Abaixo vamos referir-nos a seis de entre muitas das características importantes da aprendizagem e comportamento e que são objeto de tratamento especial neste artigo.
</div><blockquote><p align="justify">
</p></blockquote><div align="justify"><a target="_blank" name="competencias"></a><strong>2 - O número de competências que podem ser adquiridas</strong> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Desde o nascimento até os 21 anos, os alunos com problemas intelectuais graves adquirirão muito poucas competências comparativamente com os aproximadamente 99% restantes que constituem os seus colegas da mesma faixa etária. Deste modo, é extremamente importante selecionar as aprendizagens mais importantes para um desempenho efetivo tanto nos ambientes integrados e atividades imediatas como futuras. Por outro lado, não deveremos desperdiçar tempo letivo a ensinar competências que não sejam minimamente propiciadoras de uma qualidade de vida aceitável em ambientes e atividades integradas. Uma das estratégias a que podemos recorrer para determinar a importância relativa do ensino de uma determinada competência - o recurso ao "Perguntar por que razão..." – é nos apresentada por Brown, Shiraga e outros (1987).
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<a target="_blank" name="repeticoes"></a><strong>3 - Número de repetições e tempo necessário para adquirir competências com um mínimo de qualidade aceitável </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
</strong>Geralmente, quanto maior for o atraso intelectual de um dado aluno, maior será o número necessário de repetições de uma dada aprendizagem, para que seja conseguido um desempenho com uma qualidade aceitável. Assim, deverão criar-se condições para que, individualmente e de um modo empírico, no tempo letivo do aluno se favoreça o maior número de repetições de uma dada aprendizagem. Por outro lado, deveremos evitar estipular aprendizagens com tempo determinado ao longo do currículo como, por exemplo, "Nas sextas-feiras de novembro vamos jogar bola", "Em fevereiro vamos aprender como fazer compras".
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<a target="_blank" name="esquecimento"></a><strong>4 - Esquecimento - Evocação </div><blockquote><p align="justify">
</p></blockquote><div align="justify"></strong>O esquecimento define-se pelo decréscimo no desempenho de uma determinada competência adquirida depois de passar algum tempo e durante o qual ela não é exercitada ou é exercitada com pouca freqüência. A evocação refere-se ao tempo e esforço letivo necessário para reaprender uma dada competência e atingir um nível de desempenho semelhante ao inicial. Geralmente, os alunos com problemas intelectuais graves tendem a esquecer mais e a necessitar de muito mais tempo e repetição para recuperar as aprendizagens ao nível inicial do que os restantes alunos. Estes problemas de esquecimento-evocação sugerem-nos 4 princípios educativos:
1. Competências exigidas freqüentemente em ambientes não escolares, com os quais o aluno tenha geralmente de se confrontar, deverão ser objeto do programa do aluno.
2. Antes de incluir essas competências no programa de aprendizagem do aluno, deve confirmar-se que realmente cada uma dessas competências será utilizada freqüentemente se tiver sido aprendida.
3. Deverá existir um conjunto de serviços educativos ao longo de todo o ano.
4. Deverá existir uma coordenação e uma comunicação perfeita entre as pessoas relevantes dos ambientes escolar e não escolar.
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<a target="_blank" name="transferencia"></a><strong>5 - Transferência - Generalização </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote></strong><div align="justify">
O desempenho de uma dada competência sob condições diferentes daquelas em que ela foi adquirida é designado de transferência de aprendizagem ou generalização (Stokes & Baer, 1977; Williams, Brown & Certo, 1975). Geralmente, quanto mais grave for o problema intelectual de um dado aluno, menos segurança temos em acreditar que as aprendizagens feitas em dadas circunstâncias se utilizem aceitavelmente noutras circunstâncias. Por exemplo, é muito pouco provável que um aluno, com atraso intelectual profundo com paralisia cerebral associada, seja capaz de transferir as competências necessárias para tirar 12 ovos de plástico de uma embalagem de ovos de plástico e colocá-los na seção de ovos da geladeira de plástico de uma cozinha simulada da escola, para a de sua casa, onde será necessário pegar em ovos reais, retirá-los da sua frágil embalagem e colocá-los delicadamente na geladeira.
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<a target="_blank" name="complexidade"></a><strong>6 - Complexidade das tarefas </div><blockquote><p align="justify">
</p></blockquote><div align="justify"></strong>Existe uma infinidade de tarefas complexas que podem ser adquiridas por alunos sem problemas e que, ou não poderão ser adquiridas por alunos com problemas intelectuais graves, ou o investimento na sua aprendizagem é extremamente desvantajoso e ineficaz. Memorizar a tabuada, fazer grandes operações de dividir, aprender os nomes dos Presidentes da República, ou cantar o Hino Nacional, são alguns poucos exemplos disso. Igualmente, pretender ensinar competências complexas que exigem tempo e esforço altamente desproporcionado conduz a desequilíbrios curriculares graves. Um claro exemplo do que acabamos de dizer é dar preferência à utilização de 2 horas diárias no ensino da categorização dos alimentos em 4 grupos, em vez de ensinar o mínimo necessário para preparar uma refeição simples, comprar o que seja necessário ou saber fazer o pedido de uma refeição num restaurante. A escola deve proporcionar o ensino eficiente e rentável das várias competências complexas necessárias a cada indivíduo e que sejam adequadamente equilibradas face às exigências da larga gama de ambientes integrados escolares e não escolares.
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
<a target="_blank" name="sintese"></a><strong>7 - Síntese de competências</strong> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Um aluno sem problemas intelectuais poderá aprender uma competência no domínio da matemática, outra no domínio da leitura e uma terceira no domínio da linguagem. A partir destas diferentes aprendizagens, ele será capaz de sintetizá-las e aplicá-las ao fazer compras na loja do seu bairro. É muito pouco provável que um aluno com problemas intelectuais graves seja capaz de sintetizar aprendizagens de 3 contextos diferentes e aplicá-las de um modo funcional numa outra situação. Estas dificuldades exigem que o ensino seja ministrado nos ambientes que exijam essa mesma síntese. Em outras palavras, muitas competências necessárias para fazer compras, como seja sociabilização, operações com dinheiro, leitura, linguagem, motricidade, segurança rodoviária e outras deverão ser ensinadas em situação real de fazer compras a sério.
</div><blockquote><p align="justify">
</p></blockquote><div align="justify">Em resumo, tenha em mente alguém que pode aprender, mas menos que os restantes 99% dos seus colegas da mesma idade; que necessita de muito mais tempo e repetição para aprender e reaprender do que os outros; que esquece mais do que quase todos os outros se não praticar freqüentemente; que tem dificuldade em transferir aquilo que aprendeu num dado ambiente para outro; e que raramente consegue sintetizar as aprendizagens adquiridas em diferentes situações de modo a aplicá-las efetivamente numa nova situação. Por fim, faça a pergunta: "Quais são as características determinantes dum programa educativo que possibilitarão a este aluno ser tão produtivo, independente e eficiente quanto possível, numa vasta gama de ambientes integrados, no final do seu percurso escolar?" </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Fonte: Malha Atlântica Portugal
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis.
<a href="http://www.indianopolis.com.br/si/site/1143" target="_blank">http://www.indianopolis.com.br/si/site/1143</a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
Extrato traduzido e adaptado do artigo de Kathy Zanella Albright, Lou Brown, Pat VanDeventer e Jack Jorgensen (1987). O que os professores do ensino normal devem saber acerca dos alunos com problemas intelectuais graves. In L. Brown et al. Educational programs for students with severe intellectual disabilities, Vol. XVI. Madison, WI,: Madison Metropolitan Schools District. </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-9210381684963501302008-06-25T12:30:00.001-07:002008-09-26T10:26:59.929-07:00AUTISMO E DESORDENS DO ESPECTRO AUTISTA<div align="left">Marina da Silveira Rodrigues Almeida.
Consultora em Educação Inclusiva </div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p></p><p></p><div align="justify"> </div><div align="justify">O autismo foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo Dr. Leo Kanner (médico austríaco, residente em Baltimore, nos EUA) em seu histórico artigo escrito originalmente em inglês: “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”. <blockquote></blockquote>
Em 1944, Hans Asperger, um médico também austríaco e formado na Universidade de Viena – a mesma em que estudou Leo Kanner -, escreve outro artigo com o titulo Psicopatologia Autística da Infância, descrevendo crianças bastante semelhantes às descritas por Kanner.
Hoje em dia, atribui-se tanto a L. Kanner como a H. Asperger a identificação do autismo, sendo que por vezes encontramos os estudos de um e de outros associados a distúrbios diferentes.
Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. <blockquote></blockquote>
Estes três desvios, que ao aparecerem juntos caracterizam o autismo, foram chamados por Lorna Wing e Judith Gould, em seu estudo realizado em 1979, de “Tríade”. A Tríade é responsável por um padrão de comportamento restrito e repetitivo, mas com condições de inteligência que podem variar do retardo mental a níveis acima da média. <blockquote></blockquote>
Não é uma doença. Também não é contagioso, nem, tanto quanto se sabe atualmente, pode ser adquirido por contacto com o ambiente que rodeia a criança. É uma limitação de origem neurológica que, segundo se presume, está presente desde o nascimento repercutindo-se em comportamentos típicos, observáveis o mais tardar antes dos três anos. Embora todas as evidências científicas apontem para que o autismo resulte de uma perturbação do funcionamento e da estrutura cerebral, a causa específica mantém-se ainda desconhecida.
De fato, é usualmente aceito na comunidade científica que o autismo resulta de uma multiplicidade de fatores, podendo cada um deles manifestar-se de diferentes formas. </div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><p align="justify"></p><p align="justify"></p><p align="justify"></p><div align="justify">
</div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify"><strong>Incidência</strong>
A incidência do autismo varia de acordo com o critério utilizado por cada autor. Bryson e col., em seu estudo conduzido no Canadá em 1988, chegaram a uma estimativa de 1: 1000, isto é, em cada mil crianças nascidas uma seria autista .segundo a mesma fonte, o autismo seria duas vezes e meia mais freqüente em pessoas do sexo masculino do que em pessoas do sexo feminino. Segundo informações encontradas da ASA – Austim Society of América (<a href="http://www.austim-society.org/" target="_blank">http://www.austim-society.org/</a>, 1999), a incidência de 1:500, ou dois casos em cada 1000 nascimentos (Centers for Disease Control and Prevention 1997) e o autismo seria quatro vezes mais freqüente em pessoas do sexo masculina.
O autismo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais. </div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">
</div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify">
<strong>Etiologia</strong>
A etiologia do autismo é, portanto, ainda um enigma: as teorias sobre este assunto não são mais do que hipóteses interessantes, mas que exigem investigações mais profundas.
A desordem de espectro autista é um termo cada vez mais popular que se refere a uma definição do autismo, que inclui a forma clássica de autismo e outras limitações relacionadas que apresentam muitas das suas características nucleares. A desordem ou perturbação de espectro autista (DEA) inclui, para além do autismo na sua forma clássica:
Perturbação “Pervasiva” (Generalizada) do Desenvolvimento (em inglês: “Pervasive Developmental Disorder”) que se refere a um conjunto de características que se assemelham ao autismo, mas que se manifestam de forma menos severa ou menos extensa.
Síndrome de Rett, uma perturbação que afecta só raparigas e que
resulta de uma desordem genética implicando sinais neurológicos muito evidentes com repercussões comportamentais progressivas.
Síndrome de Asperger que se refere a pessoas com autismo, mas que desenvolvem competências linguísticas
Perturbação de Desintegração na Infância que se refere a situações em que as crianças se desenvolvem normalmente durante os dois (mais ou menos) primeiros anos, mas que regridem com perda da fala e de outras competências até à elaboração de características autistas. </div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">
</div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify">
<strong>Descrição do Comportamento</strong>
As pessoas com autismo são fundamentalmente caracterizadas por apresentarem dificuldades de desenvolvimento na comunicação verbal e não verbal, nas relações sociais e nas atividades de jogo e de lazer.
Todos os autistas manifestam problemas acentuados ao nível das interações sociais. Além disso, exibem comportamentos estranhos, e movimentos repetitivos e “circulares”, incluindo comportamentos estereotipados e auto-estimuladores, resistência às mudanças nas rotinas e em outras características do seu ambiente e hipersensibilidade ou hipossensibilidade a certos tipos de estimulação específica que diferem de criança para criança. Algumas pessoas com autismo têm dificuldades de desenvolvimento global das suas competências, enquanto outras adquirem competências elevadas em certas áreas (música, mecânica, cálculo aritmético), manifestando atrasos significativos de desenvolvimento em outras áreas. </div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">
</div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify">
<strong>Abordagens Educativas e Apoio Educativo
</strong>Desde há mais de 50 anos, isto é desde que o autismo foi identificado como uma síndrome, que têm vindo a ser sugeridos modelos de intervenções educativas muito variadas. Esses modelos têm, por regra, origem em teorias científicas, mas nem por isso é garantido que sejam eficazes para todas as crianças com autismo. Atualmente, esta insuficiência prática mantém-se, apesar de algumas formas de intervenção serem promovidas pelos seus responsáveis como garantia única de sucesso. Todavia, as intervenções que resultam diretamente de abordagens educativas e humanísticas têm-se revelado capazes de ajudar um grande número de crianças e adultos com autismo, sobretudo na medida em que apostem no ensino de novas competências, habilidades e inteligências múltiplas que capacitem os autistas na funcionalidade do seu comportamento na vida do dia a dia, na escola e nas interações com a comunidade. <blockquote></blockquote>
Muitos anos de pesquisa e experiência produziram importantes orientações para a organização da intervenção educativa das pessoas com autismo. Essas orientações não se traduzem eficazmente em modelos generalizáveis de intervenção, mas revelam-se, na sua grande maioria, de uma grande utilidade, na medida em que estabelecem marcos de referência para que os educadores, pais ou profissionais, construam com a criança autista um modelo adaptado de intervenção, de acordo com as características de cada uma. <blockquote></blockquote>
Com efeito, a categoria autismo não é prescritiva: não indica que intervenção deve ser providenciada ou como deve ser organizada para cada criança concreta.
De entre as orientações gerais que devem regular o esforço de programação individualizada da ação educativa, salienta-se:
</div><blockquote><p align="justify"></p></blockquote><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>A vantagem de contextos bem estruturados;
</strong>A utilidade de linhas de orientações mais precisas a respeito das expectativas de comportamentos apropriados e não apropriados;
A necessidade de serem incluídos no ambiente da criança sistemas ou materiais, escritos ou pictográficos, que a possam ajudar a compreender e a prever o fluir e a seqüência das atividades;
O foco nos esforços educativos no desenvolvimento de competências funcionais que contenham utilidade imediata nos contextos de vida da criança;
A utilização de estratégias para melhorar a sua comunicação e linguagem e para se relacionar satisfatoriamente com os ambientes complexos de casa, escola e comunidade;
A participação dos pais e outros membros da família em todos os aspectos relacionados com a avaliação, programação do currículo, intervenção educativa e monitorização dos sucessos e insucessos. </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-80069065715787952402008-04-29T19:27:00.000-07:002008-09-26T10:07:13.201-07:00EDUCAÇÃO INCLUSIVA X EDUCAÇÃO ESPECIAL<blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">A resistência dos surdos à educação inclusiva e a defesa da escola especial contrapondo-se ao exposto na Portaria do MEC nº 555/2007, uma "Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva" deram a tônica ao evento realizado na Ordem dos Advogados do Brasil - Secção de São Paulo, no dia 13/2, um importante debate sobre a educação de pessoas com deficiência. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify"><blockquote></blockquote>Foi promovido pela Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deixando clara a posição antagônica de ambos: de um lado, a portaria defendendo a presença dos alunos com deficiência no ensino comum, com atenção às características individuais e apoio do ensino especial; e de outro, os representantes da comunidade surda defendendo a permanência das classes ou escolas exclusivas, fora do ensino comum. Contou com a participação de pessoas com reconhecida e longa atuação na área da deficiência: Neivaldo Zovico, Diretor Regional da Feneis/SP - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos; Paulo Vieira, assessor da presidência da Associação dos Surdos-SP; Prof. Dra. Linamara Rizzo Battistella, médica fisiatra, Diretora Executiva da Divisão de Medicina de Reabilitação do HC FMUSP e professora do Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho da FMUSP; Dra. Maria Tereza Eglér Mantoan, pedagoga, especialista em educação de alunos com deficiência mental e doutora em Educação na área de Psicologia Educacional pela Unicamp-SP; e Dra. Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, Procuradora da República junto ao Ministério Público Federal e mestre em Direito Constitucional.Dra. Mantoan, colaboradora do MEC neste trabalho, defendeu que "não é possível parar no tempo, é preciso avançar, reconhecendo o importante papel do ensino especial para a educação inclusiva". Ela deixa claro que o primeiro deve ser apenas uma modalidade da segunda. "É necessário que a educação especial esteja a serviço da educação inclusiva para garantir o direito às diferenças e combater a segregação".Dra. Linamara destacou que o termo "segregação" pode ser definido como "opressão" e o indivíduo deve ter preservado o seu direito à cidadania, que pode ser definido como sentimento de "pertencer", só desenvolvido quando assegurado o direito de escolha e do conhecimento. "Precisamos libertar o cidadão, pois este encontra na escola mais que uma instituição de ensino, um espaço de socialização, sua função por excelência", destacou. <blockquote></blockquote></div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">Com seu conhecimento médico em desenvolvimento humano e reabilitação, acrescentou que a inclusão educacional necessariamente deve se dar na primeira infância, de 0 a sete anos. "Após isso será um arremedo de inclusão", frisou. Outro destaque importante foi sua constatação de que a educação especial é um paradoxo e não atingiu seu objetivo, pois se tivesse atingido não haveria hoje o cenário de segregação e exclusão de tantos adultos com deficiência. "Porém, a educação especial reúne metodologia e conhecimentos importantes para subsidiar a nova etapa que temos que experimentar e avançar: uma escola única, inclusiva, aberta a todos", ressaltou.</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">Para Dra. Eugênia Fávero, a legislação vigente é categórica: educação só por meio da educação inclusiva. "A Convenção da ONU pelos Direitos das Pessoas com Deficiência é clara: não há educação fora do sistema educacional inclusivo, garantidos apoios, adaptações e atendimentos especializados". Também destacou que o país se tornou bilíngüe, quando aprovou a lei nº 10.436, oficializando o uso da Libras - Língua Brasileira de Sinais - como uma segunda língua oficial. "Nenhum outro idioma foi oficializado em lei em nosso país", afirmou.</div><blockquote></blockquote><div align="justify">Apesar da apresentação dos benefícios e defesa da educação inclusiva, pelas doutoras, Neivaldo Zovico e Paulo Vieira, representantes da comunidade surda, destacaram que não há incentivo necessário para que crianças surdas detenham aprendizado no ensino comum e que o oralismo não deve ser imposto aos surdos, que devem ter suas especificidades respeitadas. Zovico destacou que, sendo professor de matemática, só enxergava possibilidades de ensino nas escolas especiais. Este argumento foi rebatido pela profª Mantoan que ressaltou faltarem professores em Libras nas diversas áreas do saber.</div><blockquote></blockquote><div align="justify"> </div><div align="justify">Ao final do evento, permaneceu a impressão de que os surdos querem ser reconhecidos e respeitados pela sua deficiência - a surdez - uma postura antagônica ao movimento da inclusão social que quer destacar o indivíduo, a pessoa, à frente de sua deficiência, qualquer que seja, e assegurar os mesmos espaços - educacionais, profissionais e sociais - a todas as pessoas, independentemente de sua condição física, intelectual, auditiva ou visual.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><blockquote></blockquote>Maria Isabel da Silva - JornalistaCentro de Comunicação Institucional DMR HC FMUSP</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-19878721460505557312008-04-26T11:51:00.000-07:002008-09-26T10:36:36.529-07:00A aprendizagem de ser Educador<div align="right">
<blockquote></blockquote><a href="mailto:jmmoran@usp.br">José Manuel Moran</a>
</div><blockquote></blockquote><div align="right">Especialista em inovações na educação<a name="_ftnref1">*</a> <blockquote></blockquote>
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">O educador é especialista em conhecimento, em aprendizagem. Como especialista, espera-se que ao longo dos anos aprenda a ser um profissional equilibrado, experiente, evoluído; que construa sua identidade pacientemente, integrando o intelectual, o emocional, o ético, o pedagógico. </div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">O educador pode ser testemunha viva da aprendizagem contínua. Testemunho impresso nos seus gestos e personalidade de que evolui, aprende, se humaniza, se torna uma pessoa mais aberta, acolhedora, compreensiva. </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Testemunha viva, também, das dificuldades de aprender, das dificuldades em mudar, das contradições no cotidiano; de aprender a compreender-se e a compreender. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
Com o passar do tempo ele vai mostrando uma trajetória coerente, de avanços, de sensatez e firmeza. Passa por etapas em que se sente perdido, angustiado, fora de foco. Retoma o rumo, depois, revigorado, estimulado por novos desafios, pelo contato com seus alunos, pela vontade de continuar vivendo, aprendendo, realizando-se e frustrando-se, às vezes, mas mantendo o impulso de avançar. </div><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Há momentos em que se sente perdido, desmotivado. Educar tem muito de rotina, de repetição, de decepção. É um campo cada vez mais tomado por investidores, por pessoas que buscam lucros fáceis. Ele se sente parte de uma máquina, de uma engrenagem que cresce desproporcionalmente. Sente-se, em alguns momentos, insignificante, impotente, um número que pode ser substituído por muitos colegas ansiosos por encontrar trabalho. Sabe que sua experiência é importante, mas também que a concorrência é grande e que há muita gente disposta a ensinar por salários menores. </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Ensinar tem momentos “glamourosos”, em que os alunos participam, se envolvem, trazem contribuições significativas. Mas muitos outros momentos são banais; parece que nada acontece. É um entra e sai de rostos que se revezam no mesmo ritmo semanal de aula, exercícios, mais aulas, provas, correções, notas, novas aulas, novas atividades.... A rotina corrói uma parte do sonho, a engrenagem despersonaliza; a multiplicação de instituições escolares torna previsíveis as atividades profissionais. Há um aumento de oferta profissional (mais vagas para ser professor), junto com uma diminuição das exigências para a profissão (mais fácil ter diploma, muitos estudantes em fase final são contratados, aumenta a concorrência). A tentação da mediocridade é real. Basta ir tocando para ficar anos como docente, ganhar um salário seguro, razoável. Os anos vão passando e quando o professor percebe já está na fase madura e se tornou um docente acomodado.
</div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">As etapas de aprendizagem a ser docente </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Apesar de que cada docente tem sua trajetória, há pontos da evolução profissional coincidentes. Relato a seguir uma síntese de questões que costumam acontecer – com muitas variáveis - na trajetória de muitos professores, a partir da minha observação e experiência.
</div><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify"><strong>A iniciação</strong> </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Recém formado, o novo professor começa a ser chamado para substituir um colega em férias, uma professora em licença maternidade, dá algumas aulas no lugar de professores ausentes. Ele ainda se confunde com o aluno, intimamente se sente aluno, mas percebe que é visto pelos alunos como uma mistura de professor e aluno. Ele luta para se impor, para impressionar, para ser reconhecido. Prepara as aulas, traz atividades novas, se preocupa em cativar os alunos, em ser aceito. Sente medo de ser ridicularizado em público com alguma pergunta impertinente ou muito difícil. Tem medo dos que o desafiam, dos alunos que não ligam para as suas aulas, dos que ficam conversando o tempo todo. Procura ser inovador e, ao mesmo tempo, percebe que reproduz algumas técnicas de lecionar que vivenciou como aluno, algumas até criticadas. É uma etapa de aprendizagem, de insegurança, de entusiasmo e de muito medo de fracassar. </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">O tempo passa, os alunos vão embora, chegam outros em outro semestre e o processo recomeça. Agora já tem uma noção mais clara do que o espera; planeja com mais segurança o novo semestre, repete alguns “macetes” que deram certo até agora, busca alguns textos diferentes, inova um pouco, arrisca mais. Vê que algumas atividades funcionam sempre e outras não tanto. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Descobre que cada turma tem comportamentos semelhantes, mas que reage de forma diferente às mesmas propostas e assim vai, por tentativa e erro, aprendendo a diversificar, a desenvolver um “feeling” de como está cada classe, de quando vale a pena insistir na aula teórica planejada e quando tem que introduzir uma nova dinâmica, contar uma história, passar um vídeo, encurtar o fim da aula, etc. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify"><strong>A consolidação </strong></div><div align="justify"><strong> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div></strong><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">De semestre em semestre o jovem professor vá consolidando o seu jeito de ensinar, de lidar com os alunos, as áreas de atuação. Consegue ter maior domínio de todo o processo. Isso lhe dá segurança, tranqüilidade. Os colegas e coordenadores vão indicando-o para novas turmas, novas disciplinas, novas instituições. Multiplica o número de aulas. Aumenta o número de alunos. É freqüente, no ensino superior particular, um professor ter entre mais de quinhentos alunos por semana. Forma uma família. Vira um “tocador” de aulas. Cada vez precisa aumentar mais o número de aulas, para manter a renda. </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Desenvolve algumas fórmulas para se poupar. Repete o mesmo texto em várias turmas e, às vezes, em várias disciplinas. Utiliza um mesmo vídeo para diversos temas. Dá trabalhos bem parecidos para turmas diferentes, em grupo. Lê cada vez mais rapidamente os trabalhos e as provas. Faz comentários genéricos: Continue assim, “insuficiente”, “esforce-se mais”, “parabéns”, “interessante”. Prepara as aulas encima da hora, com poucas mudanças. Repete fórmulas, métodos, técnicas aprendidos por longo tempo. <blockquote></blockquote>
</div><blockquote></blockquote><div align="justify"><strong>Crises de identidade <blockquote></blockquote>
</strong></div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Sempre há alguma crise, mas esta é diferente: pega o professor de cheio. Aos poucos o dar aula se torna cansativo, repetitivo, insuportável. Parece que alguns coordenadores são mais “chatos”, “pegam mais no pé”. Algumas turmas de alunos também “não querem nada com nada”. As reuniões de professores são todas iguais, pura perda de tempo. Os salários são baixos. Outros colegas mostram que ganham mais em outras profissões. Renova-se a dúvida: vale a pena ficar como está ou dar uma guinada profissional? </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Por enquanto “vai tocando”. Torce para que haja muitos feriados, para que os alunos não venham em determinados dias. Qualquer motivo justifica não dar aula. Cria muitas atividades durante a aula: leituras em grupo, pesquisa na biblioteca, na Internet, vídeos longos e isso lhe permite descansar um pouco, ficar na sala dos professores, poupar a voz. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Muitas vezes essa crise profissional vem acompanhada de uma crise afetiva. Sente-se intimamente bastante só, apesar das aparências. E em algum momento a crise bate mais fundo: “o que é que eu faço aqui?” “Qual é o sentido da minha vida?” Tem tanta gente que sabe menos e está melhor! Como defender uma sociedade mais justa num país onde só os mesmos ficam mais e mais ricos? </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Olha para trás e vê muitos recém formados ansiosos para entrar de qualquer jeito, ganhando menos do que ele. E esses jovens “petulantes” têm outra linguagem, dominam mais a Internet, estão cheios de idéias. Embora faça cursos de atualização, sente-se em muitos pontos ultrapassado. Sempre foi preparado para dar respostas, para ser o centro do saber e agora descobre que não tem certezas, que cada vez sabe menos, que há muitas variáveis para uma mesma questão e que novas pesquisas questionam verdades que pareciam definitivas. Essa sensação de estar fora do lugar, de inadequação vai aumentando e um dia explode. A crise se generaliza. Nada faz sentido. A depressão toma conta dele. Não tem mais vontade de levantar, chega atrasado. Justifica cada vez mais suas faltas. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify"><strong>Mudanças </strong></div><div align="justify"><strong>
</div></strong><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Diante das crises, alguns professores desistem, entregam a toalha. Procuram algumas saídas, fugas e terminam se acalmando e acomodando. Tornam-se previsíveis, repetitivos.
Outros, diante da insatisfação, procuram uma nova atividade profissional mais empolgante e deixam as aulas como complemento, como “bico”. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">E encontramos os que nas crises procuram refletir sobre sua vida profissional e pessoal. Tentam encontrar caminhos, reaprender a aprender. Atualizam-se, observam mais, conversam, meditam. Aos poucos buscam uma nova síntese, um novo foco. Começam pelo externo, por estabelecer um relacionamento melhor com os alunos, procuram escutá-los mais. Preparam melhor as aulas, utilizam novas dinâmicas, novas tecnologias. Lêem novos autores, abrem novos horizontes. Refletem mais, ouvem mais. Descobrem que precisam aceitar-se melhor, ser mais humildes e confiantes. E assim, pouco a pouco, redescobrem o prazer de ler, de aprender, de ensinar, de viver. Estão mais atentos ao que acontece ao seu lado e dentro de si. Procuram simplificar a vida, consumir menos, relaxar mais. Vêem exemplos de pessoas que envelhecem motivados para aprender e isso lhes dá estímulo para seguir adiante, para renovar-se todos os dias. Tornam-se mais humanos, acolhedores, compreensivos, tolerantes, abertos. Dialogam mais, ouvem mais, prestam mais atenção. Com o assar do tempo percebem que, apesar das contradições, evoluíram muito e redescobriram o prazer de ensinar e de viver. “Sinto-me como alguém que envelhece crescendo”<a name="_ftnref2">[1]</a>[1]. Esta é a atitude maravilhosa de quem gosta de aprender. O aprender dá sentido à vida, a todos os momentos da vida, mesmo quando ela está no fim. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Tem professores que se burocratizam na profissão. Outros se renovam com o tempo, se tornam pessoas mais humanas, ricas e abertas. As chances são as mesmas, os cursos feitos, os mesmos; os alunos, também são iguais. A diferença é que uma parte muda de verdade, busca novos caminhos e a outra se acomoda na mediocridade, se esconde nos ritos repetidos. Muitos professores se arrastam pelas salas de aula, enquanto outros, nas mesmas circunstâncias, encontram forças para continuar, para melhorar, para realizar-se. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify"><strong>O educador bem sucedido </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div></strong><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Por que, nas mesmas escolas, nas mesmas condições, com a mesma formação e os mesmos salários, uns professores são bem aceitos, conseguem atrair os alunos e realizar um bom trabalho profissional e outros, não? </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">Não há uma única forma ou modelo. Depende muito da personalidade, competência, facilidade de aproximar e gerenciar pessoas e situações. Uma das questões que determina o sucesso profissional maior ou menor do educador é a capacidade de relacionar-se, de comunicar-se, de motivar o aluno de forma constante e competente. Alguns professores conseguem uma mobilização afetiva dos alunos pelo seu magnetismo, simpatia, capacidade de sinergia, de estabelecer um “rapport”, uma sintonia interpessoal grande. É uma qualidade que pode ser desenvolvida, mas alguns a possuem em grau superlativo, a exercem intuitivamente, o que facilita o trabalho pedagógico. </div><blockquote></blockquote><p> </p><p> </p><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">Uma das formas de estabelecer vínculos é mostrar genuíno interesse pelos alunos. Os professores de sucesso não se preparam para o fracasso, mas para o sucesso nos seus cursos. Preparam-se para desenvolver um bom relacionamento com os alunos e para isso os aceitam afetivamente antes de os conhecerem, se predispõem a gostar deles antes de começar um novo curso. Essa atitude positiva é captada consciente e inconscientemente pelos alunos que reagem da mesma forma, dando-lhes crédito, confiança, expectativas otimistas. O contrário também acontece: professores que se preparam para a aula prevendo conflitos, que estão cansados da rotina, passam consciente e inconscientemente esse mal-estar que é correspondido com a desconfiança dos alunos, com o distanciamento, com barreiras nas expectativas.</div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">É muito tênue o que fazemos em aula para facilitar a aceitação ou provocar a rejeição. É um conjunto de intenções, gestos, palavras, ações que são traduzidos pelos alunos como positivos ou negativos, que facilitam a interação, o desejo de participar de um processo grupal de aprendizagem, de uma aventura pedagógica (desejo de aprender) ou, pelo contrário, levantam barreiras, desconfianças, que desmobilizam. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote><div align="justify">O sucesso pedagógico depende também da capacidade de expressar competência intelectual, de mostrar que conhecemos de forma pessoal determinadas áreas do saber, que as relacionamos com os interesses dos alunos, que podemos aproximar a teoria da prática e a vivência da reflexão teórica. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">A coerência entre o que o professor fala e o que faz, na vida é um fator importante para o sucesso pedagógico. Se um professor une a competência intelectual, a emocional e a ética causa um profundo impacto nos alunos. Estes estão muito atentos à pessoa do professor, não somente ao que fala. A pessoa fala mais que as palavras. A junção da fala competente com a pessoa coerente é poderosa didaticamente. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">As técnicas de comunicação também são importantes para o sucesso do professor. Um professor que fala bem, que conta histórias interessantes, que tem feeling para sentir o estado de ânimo da classe, que se adapta às circunstâncias, que sabe jogar com as metáforas, o humor, que usa as tecnologias adequadamente, sem dúvida consegue bons resultados com os alunos. Os alunos gostam de um professor que os surpreenda, que traga novidades, que varie suas técnicas e métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">Ensinar sempre será complicado pela distância profunda que existe entre adultos e jovens. Por outro lado, essa distância nos torna interessantes, justamente porque somos diferentes. Podemos aproveitar a curiosidade que suscita encontrar uma pessoa com mais experiência, realizações e fracassos. Um dos caminhos de aproximação ao aluno é pela comunicação pessoal de vivências, histórias, situações que o aluno ainda não conhece em profundidade. Outro é o da comunicação afetiva, da aproximação pelo gostar, pela aceitação do outro como ele é e encontrar o que nos une, o que nos identifica, o que temos em comum. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">Um professor que se mostra competente e humano, afetivo, compreensivo atrai os alunos. Não é a tecnologia que resolve esse distanciamento, mas pode ser um caminho para a aproximação mais rápida: valorizar a rapidez, a facilidade com que crianças e jovens se expressam tecnologicamente ajuda a motivar os alunos, a que queiram se envolver mais. Podemos aproximar nossa linguagem da deles, mas sempre será muito diferente. O que facilita são as entrelinhas da comunicação lingüística: a entonação, os gestos aproximadores, a gestão de processos de participação e acolhimento, dentro dos limites sociais e acadêmicos possíveis. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><blockquote></blockquote><div align="justify">O educador não precisa ser “perfeito” para ser um bom profissional. Fará um grande trabalho na medida em que se apresente da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revele” sem máscaras, jogos. Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir, a aprender, a ensinar e a aprender. O bom educador é um otimista, sem ser “ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa. </div><div align="justify"> </div><blockquote></blockquote><div align="justify">
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<a name="_ftn1">*</a> Texto que faz parte do meu livro A educação que desejamos (Papirus, 2007, no prelo).
<a name="_ftn2">[1]</a>[1] Carl ROGERS. Um jeito de ser, p. 33. </div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-92183982323436897432008-04-26T11:38:00.000-07:002008-04-26T11:40:00.635-07:00Pensamento do dia<blockquote></blockquote>" SÓ É POSSÍVEL ENSINAR UMA CRIANÇA, AMANDO-A" Johann Goethe <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-4642070702868152302008-04-26T11:09:00.000-07:002008-04-26T11:15:22.372-07:00Pensamentos...<div align="justify">" Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia vida e escreve na alma"Jean Piaget<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".(Guimarães Rosa)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Assim como uma única isca não pode atrair qualquer tipo de peixe, uma metodologia única não é capaz de alcançar diferentes tipos de alunos."( Monica Valéria ,minha amiga)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">" O vento é o mesmo mas sua resposta é diferente em cada folha"Cecília Meireles<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">“Contaram-me e Esqueci Vi e Entendi Fiz e Aprendi”Confúcio<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">Quem pensa muito faz pouco. As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.(Lilian Tonet)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>... </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar. (Thiago de Melo)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">O melhor educador é aquele que conseguiu educar a si mesmo(Sabedoria oriental)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as idéias."Victor Hugo<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Eduquem os meninos e não será necessário castigar os homens"(Pitágoras)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">“Um livro é como uma janela: quem não o lê fica distante dela e só pode ver uma pequena parte da paisagem."(Kahlil Gibran, escritor indiano) </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify"><a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>"Não se pode ensinar nada a um homem. Pode-se apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."(Galileu Galieli, cientista italiano) </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify"><a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."(Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."(Paulo Freire, educador brasileiro)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Perigoso não é o homem que lê, é o que relê."(Voltaire, filósofo francês) </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify"><a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."(Cora Coralina, poetisa brasileira) </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify"><a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a>"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."Augusto Cury<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">“Longo é o caminho do ensino por meio de teorias; breve e eficaz por meio de exemplos.” (Sêneca, filósofo romano - Epístolas )<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las"(Voltaire)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso."(Albert Einstein)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Tratai os bons com bondade e os maus com justiça"(Confúcio)<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo ...".Paulo Freire<a href="http://www.coisasfowfax.blogger.com.br/"></a> </div><blockquote><p align="justify"> </p></blockquote><div align="justify">"Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã.(Rubem Alves)</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-68816134505391729372008-04-26T11:05:00.000-07:002008-04-26T11:08:51.621-07:00ENSINAR O QUE JAMAIS SE ENSINA<div align="justify">
Celso Antunes*
<blockquote></blockquote>Imagine que você está sentado calmamente em um lugar público, que ao seu lado existem diferentes pessoas, jovens e velhas, obesas e magras, calmas e agitadas, e que um imprevisto impõe a todos a necessidade premente de sair correndo. Será que alguém argumentaria que não sabe correr? Informaria ao vizinho atônito que tem pernas e músculos em ordem, mas não pode sair correndo porque jamais aprendeu? Isso é possível? Claro que não. Todas as pessoas “sabem” correr e, gostando ou não disso, sairão correndo se for necessário. Correr, assim como andar, falar, respirar, comer ou beber, constitui uma ação do cotidiano que ‘não se aprende de forma específica’ com um professor previamente preparado. Se indagarmos a essas pessoas como aprenderam a fazer isso, certamente nos responderão que “aprenderam aprendendo”, afinal a vida “nos ensina uma porção de coisas” e, sem mais papo, encerrarão o assunto. <blockquote></blockquote>Entretanto, não vamos encerrar este artigo assim tão depressa e, por esse motivo, insistimos e indagamos: será que uma pessoa que “sabe correr” não teria “coisas” a aprender sobre isso? Não é possível aprender a “correr melhor”? Será que um professor de Educação Física ou um especialista em treinamento, olhando uma pessoa correndo, nada teria a lhe ensinar? Será que a postura usada na corrida está correta? Será que a pessoa sabe dar a passada de maneira a aproveitar o potencial dos seus músculos? <blockquote></blockquote>O que deve colocar antes no chão, a ponta dos pés ou o calcanhar? O corredor eventual sabe respirar durante a corrida? Respira-se pela boca, pelo nariz ou alternando-se os dois?Não é difícil saber aonde se pretende chegar com essas considerações. Muito do que não se ensina hoje e, mesmo assim se aprende, seria mais bem aprendido se fosse devidamente ensinado por um profissional atento, observador e, sobretudo, eficiente e competente. Chega-se, assim, a questões cruciais da educabilidade humana, sobretudo na infância. <blockquote></blockquote>Quanto se investe para ensinar uma criança a falar? E para descobrir o sentido das palavras e a expressão dos conceitos? Com que idade desenvolvemos sua sensibili­dade tátil, ensinando-lhe a ler em braile? Existe um programa para ensinar os pequenos a pensar? E a atenção deles, de que maneira é trabalhada? Como podemos educar as memórias e, devagarinho, treiná-las para que se tornem mais abrangentes, como mais fortes se tornam os músculos que, pouco a pouco, vão sendo treinados? Qual a melhor idade para se ensinar a beleza? Beleza não se ensina? <blockquote></blockquote>Se fosse possível acreditar nessa tolice, seríamos capazes de imaginar que o olhar de Picasso, de Monet e de Portinari seria igual ao nosso e que, portanto, a arte é uma mentira, uma convenção, uma simplória ilusão. A beleza se ensina, como se ensinam bondade, justiça, verdade etc. É possível treinar o pensamento, as memórias e a atenção da mesma maneira que se treina a criatividade e a sensibilidade para diferenciar o simples “olhar” do abrangente “ver”. Ensinar não é apenas transformar informações em conhecimento, mas aguçar a sensibilidade para o som, a acuidade para o tato e libertar o olfato. <blockquote></blockquote>Quanto tempo seus professores gastaram para educar seus sentimentos, ensinando-o a perguntar, responder, investigar, procurar encantamento, decodificar símbolos, fazer amigos, solidificar relações, identificar o espanto, libertar os movimentos, compreender o imenso significado da carícia, suplantar os estreitos limites do conhecimento, acordando toda a onisciência que dorme dentro de você? <blockquote></blockquote>Provavelmente, tempo nenhum. Você nasceu numa época em que não se ensinavam essas “coisas”, posto que a própria vida o faria. Lamente esses tempos e crie novos. Não deixe de levar a seus alunos o que, por desconhecimento ou descaso, na vida lhe faltou. Ninguém precisa nos ensinar a correr, mas alguém com essa meta por certo vai nos levar aonde sozinhos jamais chegaríamos.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>*Celso Antunes é bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo; Especialista em Inteligência e Cognição; Mestre em Ciências Humanas; autor de mais de 180 livros; e consultor de revistas especializadas em Ensino e Aprendizagem. <blockquote></blockquote>E-mail: celso@celsoantunes.com.brSite: www.celsoantunes.com.br</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-56358946771159883612008-04-25T19:55:00.000-07:002008-04-25T20:00:32.114-07:00ENSINAR BEM É... SABER LIDAR COM A DIVERSIDADE<p align="justify">Revista Nova Escola edição 164 - ago/2003
</p><blockquote></blockquote><p align="justify">
Na mesma proporcão em que, felizmente, aumenta o acesso das crianças brasileiras à escola, cresce a diversidade nas salas de aula. Uma turma pode reunir crianças de diferentes classes, regiões, culturas, crenças. Elas respondem de modos distintos a conteúdos, objetivos e exigências — planejados para serem iguais para todos. O desafio, portanto, é não mascarar essas diferenças, mas valer-se delas para enriquecer o aprendizado e a vivência do grupo. A diversidade entre os indivíduos é uma condição da natureza humana e está sempre presente em qualquer abordagem pedagógica. Isso não significa que lidar com ela seja simples. "Ainda estamos aprendendo a conviver com a diversidade", diz Roseli Fischmann, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Segundo ela, o caminho é "refletir em grupo, partilhar, buscar se compreender". O que você deve ter em mente é encontrar um equilíbrio entre objetivos comuns e necessidades pessoais de cada estudante.A busca desse equilíbrio não é fácil. Primeiramente é preciso saber até que ponto todos os envolvidos, da equipe escolar aos pais de alunos, estão de acordo em aceitar que cada aluno tem direito a um ensino adaptado, na maior medida possível, a suas possibilidades e limitações.Nem toda diversidade, no entanto, significa desigualdade. É o caso das diversidades culturais, de aptidões específicas etc. Esses são aspectos individuais que enriquecem a convivência coletiva. A você cabe ter sensibilidade para detectá-las e lidar com elas sem transformá-las em estigmas. "Trabalhar com a diversidade é normal; querer fomentá-la é discutível; regular toda a variabilidade nos indivíduos é perigoso", escreve o educador espanhol José Gimeno Sacristán.
</p><blockquote></blockquote><p align="justify">Currículo e avaliação flexíveis
</p><blockquote></blockquote><p align="justify">Quando as respostas da turma são desiguais em relação aos padrões de aprendizagem exigidos, é recomendável, além da revisão dos métodos de avaliação, adotar currículos flexíveis. Para isso é preciso definir claramente o que deve ser comum a todos os alunos e quais podem ser os conteúdos diferenciados. Finalmente, cabe a você cultivar conceitos como flexibilidade e tolerância. Eles são pré-requisitos para a boa convivência e a adaptação de pessoas diferentes a ambientes e objetivos comuns. "O mais importante é não ficar no discurso, mas adotá-lo na prática", diz a educadora Roseli Fischmann.
Para lidar com a diversidade é essencial:
definir o que é comum a todos e o que é particular em cada aluno;</p><p align="justify">criar diferentes ambientes de aprendizagem;</p><p align="justify">conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada um;</p><p align="justify">diversificar o material didático;</p><p align="justify">acompanhar a aprendizagem de cada estudante;</p><p align="justify">trocar informações e opiniões com outros professores;</p><p align="justify">não tentar mascarar nem destacar em excesso as diferenças dentro da turma.</p>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-2941695101706410262008-01-08T18:09:00.000-08:002008-04-25T19:40:51.286-07:00Leituras que recomendo sobre Inclusão<div align="justify"><strong>1.</strong>Transtornos da aprendizagem
Abordagem neurobiológica e multidisciplinar
Newra Tellechea Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo </div><div align="justify">Em Transtornos da aprendizagem: aspectos neurobiológicos e multidisciplinares, foram reunidos 24 colaboradores, dos quais 16 médicos e 8 profissionais afins. Por reunir importantes profissionais brasileiros, que transmitem sua experiência utilizando uma linguagem clara e objetiva, esta obra proporciona a todos que se dedicam aos problemas dos transtornos da aprendizagem uma visão ampla e atualizada do assunto.
</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>2</strong>.Inclusão Um Guia para Educadores
Stainback, Susan; Stainback, William
Neste livro, os educadores encontrarão sugestões para fazer com que haja uma interação produtiva em sala de aula entre os alunos.
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>3</strong>.Caminhos para a Inclusão
Um guia para o aprimoramento da equipe escolar
Organizado por José Pacheco, ex-diretor da célebre Escola da Ponte, de Portugal, este livro reúne experiências bem-sucedidas, realizadas na Áustria, Islândia, Espanha e em Portugal, direcionadas à educação inclusiva em escolas obrigatórias desses países e tem como objetivo oferecer aos professores, pais e serviços de apoio, informações sobre práticas de educação escolar inclusiva.
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<strong>4.</strong> Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva
<a href="http://store-wvaeditora.locasite.com.br/loja/redireciona.php/action/manufacturer/manufacturers_id/1" target="_blank">Claudia Werneck</a> - 4 ª ed., 314 p. Livro básico para entender sociedade inclusiva segundo a ONU. Qual a diferença entre integração e inclusão? Por que a inclusão é incondicional? Como família, mídia, literatura, escola, governo e empresas podem colaborar? Tem informações atualizadas sobre SD e depoimentos de pais e professores. RECOMENDADO UNICEF e UNESCO
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<strong>5.</strong> Sociedade Inclusiva. Quem cabe no seu TODOS?
<a href="http://store-wvaeditora.locasite.com.br/loja/redireciona.php/action/manufacturer/manufacturers_id/1" target="_blank">Claudia Werneck</a> 2ª ed., 236 p O livro instiga o leitor a refletir sobre o uso da palavra TODOS e propõe um teste que denuncia o quanto este vocábulo é usado de forma leviana por TODOS nós, inclusive nos documentos nacionais e internacionais de educação, direitos humanos, cidadania, saúde e cultura. RECOMENDADO UNICEF e UNESCO
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<strong>6.</strong> Muito prazer, eu existo <a href="http://store-wvaeditora.locasite.com.br/loja/redireciona.php/action/manufacturer/manufacturers_id/1" target="_blank">Claudia Werneck</a>
Primeiro e único livro escrito sobre síndrome de Down para leigos no Brasil. Tem consultoria de profissionais nacionais e estrangeiros, dá informações sobre diagnóstico durante e após a gravidez, intervenção precoce, saúde, educação, vida adulta, sexualidade, trabalho etc.
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<strong>7</strong>. A nova LDB e a Educação Especial Rosita Edler Carvalho
2ª ed., 142 p. Texto indispensável para entender a LDB. Discute de forma objetiva e abrangente a nova lei em relação à inclusão de estudantes com deficiência na escola regular
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<strong>8</strong>. Inclusão. Construindo uma sociedade para todos Romeu Kazumi Sassaki
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<strong>9.</strong> Caminhos Pedagógicos da Inclusão. Maria Teresa Eglér Mantoan
Caminhos Pedagógicos da Inclusão retrata a prática de educadores que acreditam que a educação de qualidade para todos é uma possibilidade que transcende a teoria.Não se trata de mais um livro que aborda reflexões ideológicas e filosóficas sobre a escola inclusiva. Trata-se, antes, de relatos de experiências reais, que vêm sendo vivenciadas já há alguns anos, e que mostram para o leitor as dificuldades e os sucessos inerentes ao processo de implementação da inclusão em escolas públicas e privadas deste País.
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<strong>10.</strong> SER OU ESTAR: EIS A QUESTÃO Maria Teresa Eglér Mantoan
Explicando o déficit intelectual. Este livro é uma coletânea dos principais artigos da pedagoga, que desde a década de 70 vem se especializando na área da educação de pessoas com deficiência mental.
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<strong>11.</strong> Deficiência visual - Reflexão sobre a prática pedagógica - Marilda Moraes G. Bruno - (Laramara, 124 pág.). Conceitos e definições sobre educação geral e especial, com relatos de experiências.
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<strong>12</strong>.Educação Inclusiva com os pingos nos is - Rosita Edler de Carvalho -(Mediação, 176 pág.). Defende que a inclusão envolva a reestruturação das culturas, políticas e práticas das escolas que, como sistemas abertos, precisam rever suas ações -, até então predominantemente elitistas e excludentes.
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<strong>13.</strong>Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? - Marta Gil (coordenação)/ Lia Crespo (redação) - (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 167 pág.). Reúne experiências, conhecimentos e informações, buscando oferecer idéias e sugestões para expandir os horizontes de compreensão para apoiar uma educação inclusiva preocupada com a qualidade.
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<strong>14.</strong>Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidade educacionais especiais - Hugo Otto Beyer - (Mediação, 128 pág.). Reflexões sobre uma escola capaz de atender a todos, que atenda a diversidade a partir de uma nova forma de pensar.
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<strong>15.</strong>Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? - Maria Teresa Eglér Mantoan - (Moderna, 65 pág.). De forma didática, a autora define inclusão escolar, discute as razões pelas quais esse tema tem sido proposto, quem são seus beneficiários e conclui debatendo sobre os possíveis caminhos para concretizar a inclusão em todas as salas de aula de todos os níveis de ensino.
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<strong>16</strong>.Visão subnormal - orientações ao professor do ensino regular - Newton Kara José, Keila M. de Carvalho, Nilze B. Venturini, Maria Elisabete Gasparetto - (UNICAMP, 56 pág.). A obra fornece orientações práticas, e simples, para o dia-a-dia do professor em relação ao aluno com visão subnormal, visando sua melhor integração à vida escolar. O trabalho é resultado de anos de experiência diária na Clínica de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
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<strong>17</strong>.Os Deficientes e Seus Pais - Leo Buscaglia - (Record, 415 pág.). Uma abordagem revolucionária, e multidisciplinar, de reabilitação do indivíduo deficiente, incluindo aquele que acabou adquirindo uma deficiência ao longo de sua vida</div><div align="justify">Postado Por Sandra Oesterreich</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-5640960094443583242007-11-15T16:44:00.000-08:002007-11-15T16:46:10.764-08:00Educação Especial Na Escola InclusivaVocê poderá ler este artigo, na Revista Eletrônica da Universidade Luterana do Brasil- Campus São Jerônimo. Basta acessar: <a href="http://www.cienciaeconhecimento.com/">http://www.cienciaeconhecimento.com/</a>
Pedagogia, vol 2Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-45554194814284947882007-08-29T06:01:00.000-07:002007-08-29T06:18:11.016-07:00Legislação Específica / Documentos Internacionais<strong>LEIS
</strong>· Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
· Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial
· Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial
· Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente
· Lei nº 8859/94 - Estágio
· Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade
· Lei nº 10.436/02 - Libras
· Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência
· Lei n° 8.899/94 - Passe Livre
· Lei nº 9424/96 - FUNDEF
· Lei nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência
· Lei nº 10.216/01 - Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental
· Plano Nacional de Educação - Educação Especial
<strong>DECRETOS </strong>
<p><strong></strong></p><p>· Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
· Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
· Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853/89
· Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
· Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96
· Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE
· Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96
· Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação
· Decreto nº 5।296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade
</p><p>
<strong>PORTARIAS </strong></p><strong><p>
</strong></p>· Portaria nº 976/06 - Critérios de acessibilidade os eventos do MEC
· Portaria nº 1.793/94 - Formação de docentes
· Portaria nº 3.284/03 - Ensino Superior
· Portaria nº 319/99 - Comissão Brasileira do Braille
· Portaria nº 554/00 - Regulamenta Comissão Brasileira do Braille
· Portaria nº 8/01 - Estágios
<p>
<strong>RESOLUÇÕES </strong></p><strong><p>
</strong></p>· Resolução CNE/CEB nº 1 - Estágio
· Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
· Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
· Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos
· Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação
· Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art। 1º da Resolução nº 2/81
<strong>PARECERES</strong> <p>
· Parecer nº 17/01
<strong>AVISO</strong> </p><p>
· Aviso Circular nº 277/96
<strong>DOCUMENTOS INTERNACIONAIS</strong> </p><p>
· Carta para o Terceiro Milênio
· Declaração de Salamanca
· Conferência Internacional do Trabalho
· Convenção da Guatemala
· Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
· Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão </p><p><strong>Fonte: Mec</strong>
</p>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-14398563963205808292007-08-19T16:33:00.000-07:002008-09-26T11:08:18.992-07:00Filmes que abordam a Temática<div align="justify"><strong>À Primeira Vista</strong> <blockquote></blockquote></div><div align="justify">
Virgil, um homem que ficou cego após um acidente na infância, é convencido por Amy, que por ele se apaixona, a fazer um novo tratamento especial. Esta cirurgia é realizada com sucesso e ele recomeça tudo de novo, reaprendendo a enxergar à luz do dia e a conhecer a força do amor. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Além dos Meus Olhos</strong> - (Eye On The Sparrow)
Após alguns anos de casados, James e Ethel, que são cegos descobrem que não podem ter filhos. Quando decidem adotar uma criança, eles têm que enfrentar uma série de barreiras legais - e provar que são capazes de cuidar de alguém. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Amargo Regresso</strong>
Um retrato realista dos efeitos da guerra do Vietnã nas famílias dos soldados americanos. Enquanto seu marido luta no Vietnã, mulher se apaixona por um soldado paraplégico, amargurado pelas memórias traumáticas da guerra. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Castelos de Gelo</strong> - (Ice Castles)
Patinadora adolescente é descoberta por famosa treinadora, que transforma a garota em campeã mundial. No auge da fama, ela sofre acidente, que a deixa cega, tendo de recomeçar do zero, com a ajuda do namorado. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>Dançando no Escuro</strong>
Uma imigrante tcheca leva uma vida cheia de dificuldades trabalhando nos Estados Unidos, vivendo numa caravana, com seu filho de 12 anos. Ao descobrir que está perdendo a visão lentamente, tenta a todo custo esconder o fato de todos, principalmente do seu filho, porque ela descobre, também, que a doença é genética. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>Eterno Amor </strong>
O filme é uma bela historia de amor adaptada do livro Um Long Dimanche de Fíançaiiies, de Sébastien Japrisot, que tem como pano de fundo a 1ª Guerra Mundial. Eterno Amor é do mesmo diretor de O Fabuloso Destino Poulain e traz no elenco Audrey Tatou (também de Amélia Poulain) como protagonista. Mathilde, a personagem de Tatou, tem deficiência física, em virtude de poliomelite adquirida na infância. Mas a deficiência nunca foi obstáculo para impedi-la de correr atrás de seu amor e não mediu esforços para conseguir o que realmente desejava. Eterno Amor é um filme francês. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Feliz Ano Velho</strong>
Vencedor de seis prêmios no Festival de Gramado, inclusive o de melhor roteiro, narra história de um universitário que mesmo sendo mergulhador fica tetraplégico após um mergulho em um lago raso. Na cadeira de rodas, recorda a sua adolescência. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>Filhos do Silêncio </strong>
Oscar e Globo de Ouro de melhor atriz e Urso de Prata no Festival de Berlim para direção. História de um professor de linguagem dos sinais para surdos que apaixona-se por uma surda-muda que tem dificuldades de relacionamento com as pessoas. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>Forrest Gump</strong> - O Contador de Histórias
Oscar de melhor filme, ator, diretor, roteiro, montagem e efeitos especiais. O filme mostra como um rapaz com QI abaixo da média, consegue, por acaso, viver um período da história dos EUA. No filme há participação de um amputado das pernas. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Janela da Alma</strong>
Um documentário sobre a deficiência visual, no qual 19 pessoas com diferentes graus - da miopia à cegueira total, falam como vêem os outros e como percebem e sentem o mundo. Personalidades como Marieta Severo (atriz), Hermeto Pascoal (músico), Arnaldo Godoy (vereador), Evgen Bvacar (fotógrafo e professor de estética da Surbone), José Saramago (prêmio Nobel), Wim Wenders (cineasta), Oliver Sachs (neurologista), e muitos outras fazem surpreendentes e inesperadas revelações sobre a visão. Premiações. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Johnny vai à Guerra</strong>
Ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes. Um jovem volta da primeira guerra mundial, drasticamente mutilado, sem as pernas, braços e, ainda, sem um pedaço da face, fica num leito de hospital. A chocante mensagem anti-bélica foi censurada em diversos países. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>King Gimp</strong>
Vencedor do Oscar Documentário que retrata a condição de vida de um jovem com paralisia cerebral. <blockquote></blockquote>
<blockquote></blockquote>
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<strong>Lágrimas do Silêncio</strong>
Nesta história a personagem, surda, entrega a filha aos cuidados da avó, até recuperar-se emocionalmente após a morte do marido. Durante este tempo, a avó apega-se de tal forma à neta, que requer sua guarda em processo na justiça. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>León e Olvido</strong>
O filme que nos ensina a conhecer a síndrome de Down - Olvido é uma mulher de 21 anos. León, seu irmão, tem síndrome de Down. Faz 4 ou 5 anos que ficaram órfãos e, como única herança, eles têm a casa onde moram e um carro velho. Entre eles começa desenvolver-se, de modo cada vez mais desesperado, um conflito: Olvido quer que León aceite morar em um internato ou que vá e volte sozinho da escola e se ocupe, pelo menos, de suas coisas e de algumas tarefas domésticas; por sua vez, León faz todo o possível para que suas atividades, responsabilidades e tarefas sejam mínimas e sua irmã cuide dele de corpo e alma. O desespero de Olvido vai aumentando e a tenacidade de León será continuamente posta à prova. Para ambos ocorrem situações muito extremas, das quais será difícil que eles saiam ilesos. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Meu Pé Esquerdo</strong>
Oscar de melhor ator e atriz coadjuvante. Esta é a história real do escritor e pintor irlandês Christy Brown, seqüelado de paralisia cerebral, desde bebê, que conseguiu pintar e escrever usando para isto, apenas o seu pé esquerdo. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Mr. Holland - Adorável Professor</strong>
Um homem que trabalha como professor para sustentar a família, tem um desejo de compor uma sinfonia. Quando sua esposa dá a luz ao filho do casal, ele descobre que a criança é surda. Esta descoberta o faz sofrer muito e, então, ele decide organizar um concerto para pessoas com deficiência auditiva. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>Nascido em 4 de julho</strong> - (Born On The Fourth Of July)
Soldado americano que defendia ideais de seu país, é ferido no Vietnã e fica paraplégico. No hospital, começa a questionar a posição americana na guerra e se decepciona. Torna-se um ativista político e é considerado traidor. Baseado em história real. Oscars para direção e montagem. <blockquote></blockquote>
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<strong>Nell</strong>
Um médico e uma psicóloga que tentam integrar e adequar uma pessoa criada sem qualquer contato com o mundo até os trinta anos, sem deixar que ela perca sua individualidade. Esta pessoa é Nell, que durante sua vida, inclusive, criou sua própria linguagem. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>O Colecionador de Ossos</strong>
Após um acidente, o brilhante investigador policial fica tetraplégico. Entretando, apaixonado pela profissão continua trabalhando e, com a ajuda de uma policial novata, mas dedicada e perspicaz, consegue desvendar o misterioso enigma do assassino que mata avisando antes. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>O Despertar para Vida</strong>
Depois de sofrer um grave acidente, um jovem escritor tem que freqüentar um centro de reabilitação, em uma cadeira de rodas. Um motociclista racista e rebelde e um negro alcoólatra e paquerador são alguns de seus companheiros. Eles descobrem no companheirismo novos horizontes para suas vidas. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>O Franco Atirador</strong>
As seqüelas que a guerra no Vietnam deixa em três amigos, dos quais dois são paraplégicos. O filme conta a história destes amigos. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>O Homem Elefante</strong>
A história de John Merrick (John Hurt), um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação o leva ser atração em circos de aberrações, vítima desta doença que o deforma, este homem tenta a todo custo recuperar a sua dignidade (história real). <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>O Oitavo Dia</strong>
Prêmio de melhores atores em Cannes. Ao vagar sem rumo pelas estradas da França, um empresário estressado, por pouco atropela um jovem com da Síndrome de Down. O empresário leva-o no seu carro e a partir daí nasce uma profunda amizade entre os dois. <blockquote></blockquote><blockquote></blockquote>
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<strong>O Óleo de Lorenzo</strong>
O filme é baseado em fatos reais. Conta a história de Lorenzo e da luta dos seus pais para salvá-lo de uma rara doença, recusando o prognóstico médico de uma doença incurável, com perspectiva de vida de dois anos. <blockquote></blockquote>
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<strong>Perfume de Mulher</strong>
Um ex-capitão cego e amargurado e um jovem contratado para acompanhá-lo em um tour pela Itália. Esta é a história do filme, que mostra a amizade entre os dois. Ele descobre mulheres atrativas, usando seu apurado olfato. O filme mostra variados cenários da Itália para ilustrar a condição de um homem que está condenado à cegueira, mas pouco disposto a aceitar suas limitações. <blockquote></blockquote>
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<strong>Prisioneiros do Silêncio</strong>
Uma mãe descobre as maneiras de comunicar-se com seu filho autista, após levá-lo à uma instituição especializada. <blockquote></blockquote>
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<strong>Rain Man</strong>
Rapaz viaja a asilo a fim de aproximar-se do irmão autista e herdar toda a fortuna paterna sozinho. Em sua viagem de volta, os dois redescobrem os antigos sentimentos e passam a viver juntos e sem ressentimentos. <blockquote></blockquote>
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<strong>Sempre Amigos</strong>
O filme conta a história de dois meninos e da amizade entre eles. Kewin sofre de distrofia muscular, e é super-dotado. Max, com 13 anos, tem pouca inteligência, é muito arredio e não tem amigos, é forte e grande. Uma grande amizade entre eles se inicia quando Kewin e sua mãe se tornam vizinhos de Max. <blockquote></blockquote>
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<strong>Simples como amar</strong>
Mãe superprotetora que não aceita a recuperação da filha jovem com leve problema mental que volta de uma escola especial dizendo que arranjou um namorado. A mãe é contra esse relacionamento, mas o amor pode falar mais alto. <blockquote></blockquote>
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<strong>Sonata de Outono</strong>
Este filme narra a história de um pianista e sua relação com as filhas, das quais, uma sofre de doença neurológica degenerativa. <blockquote></blockquote>
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<strong>Testemunha do Silêncio</strong>
Um casal de irmãos assiste ao assassinato dos pais, o menino tem 9 anos e é autista. A polícia pede ajuda a um dos maiores especialistas no tratamento de crianças autistas, para desvendar o crime. <blockquote></blockquote>
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<strong>Tudo pela Vida</strong>
A relação insuportável que uma artista de novela que sofre um acidente, tem com as suas enfermeiras, que a acompanham no tratamento de recuperação na casa dos pais. Então, começa uma amizade entre a atriz e uma destas enfermeiras. <blockquote></blockquote>
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<strong><strong>Uma Lição de Amor - </strong></strong>(I Am Sam)
O filme acompanha a trajetória de Sam Dawson, um adulto com a idade mental, a inocência e a sinceridade de uma criança de sete anos. Um homem que o destino quis que se tornasse pai solteiro de Lucy. Embora tivesse dificuldades, com a ajuda de amigos muito especiais, Sam conseguiu fazer dos primeiros anos de vida de Lucy, uma infância repleta de amor e alegria. <blockquote></blockquote>
<blockquote></blockquote>
</div><div align="justify"></div><div align="justify">
<strong>Uma Mente Brilhante </strong>- (A Beautiful Mind)
Um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o prêmio Nobel.</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-2577665747633540032007-08-19T07:30:00.000-07:002007-08-29T05:48:51.189-07:00Atendimento Educacional aos Portadores de Necessidades Especiais<div align="justify">Por Educação Especial entende-se o atendimento educacional de excepcionais, isto é, daqueles que apresentam deficiências mentais, físicas, sensoriais, múltiplas deficiências, distúrbios de conduta e os superdotados. Embora o portador de necessidades especiais deva ser visto primeiramente como PESSOA, ele é também uma pessoa diferente. Sendo assim, o desenvolvimento harmonioso do educando sob o aspecto individual, individual-social e predominantemente social é o que se pretende atingir no processo educativo. A auto-realização, a qualificação para o trabalho, o exercício consciente da cidadania são decorrências de uma ação educativa eficaz e eficiente, seja ela dirigida a indivíduos portadores de necessidades especiais ou não. As diferenças entre a Educação Especial e a Educação comum não se encontram nos aspectos filosóficos, mas sim nas estratégias de ação que lhe são próprias e múltiplas, porque numerosa e variada é a sua clientela.
O discurso acerca da inclusão de pessoas com deficiência na escola, no trabalho e nos espaços sociais em geral, tem-se propagado rapidamente entre educadores, familiares, líderes e dirigentes políticos, nas entidades, nos meios de comunicação etc. Isto não quer dizer que a inserção de todos nos diversos setores da sociedade seja prática corrente ou uma realidade já dada. As políticas públicas de atenção a este segmento, geralmente, estão circunscritas ao tripé educação, saúde e assistência social, sendo que os demais aspectos costumam ser negligenciados.
A educação destas pessoas tem sido objeto de inquietações e constitui um sistema paralelo de instituições e serviços especializados no qual a inclusão escolar desponta como um ideal utópico e inviável. A saúde limita-se à medicalização e patologização da deficiência ou à reabilitação compreendida basicamente como concessão de órteses e próteses. A assistência social traduz-se na distribuição de benefícios e de parcos recursos, em um contexto de miséria e de privações, no qual impera a concorrência do assistencialismo e da filantropia. Em cada um destes setores, o foco do atendimento privilegia uma certa dimensão do contexto de vida familiar, comunitário e social.
Para a educação, o sujeito com deficiência é um aluno especial, cujas necessidades específicas demandam recursos, equipamentos e níveis de especialização definidos de acordo com a condição física, sensorial ou mental. No âmbito da saúde, o mesmo aluno é tratado como paciente, sujeito a intervenções tardias e de cunho curativo, enquanto no campo da assistência social ele é um beneficiário desprovido de recursos essenciais à sua sobrevivência e sujeito as formas de concessão de benefícios temporários ou permanentes de caráter restritivo. O que se observa, nestes setores, são ações isoladas e simbólicas ao lado de um conjunto de leis, projetos e iniciativas insipientes e desarticuladas entre as diversas instâncias do poder público. Em todos os casos, percebemos uma concepção de sujeito fragmentado, incompleto sem a necessária incorporação das múltiplas dimensões da vida humana.
Existe uma teia de contradições e um fosso entre o discurso e a ação, pois o mundo continua representado pelo nós, os ditos normais e eles, as pessoas com deficiência. Tais observações podem parecer pouco otimistas e talvez o sejam por representarem à perspectiva de quem tem a experiência da exclusão atravessada nas cenas do quotidiano e nos descaminhos da própria existência.
Dificilmente, conseguimos abordar esta realidade sem exaltações ou animosidades, pois o tema tem suscitado debates calorosos que trazem em seu teor concepções divergentes e acentuam o antagonismo entre educação especial e inclusiva. Via de regra, deparamos com argumentos que se justificam pela análise do óbvio, isto é, pela explicitação das dificuldades e limitações vivenciadas no contexto do sistema escolar e no ambiente da sala de aula.
Os professores do ensino regular ressaltam, entre outros fatores, a dura realidade das condições de trabalho e os limites da formação profissional, o número elevado de alunos por turma, a rede física inadequada, o despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes. Os professores da educação especial também não se sentem preparados para trabalhar com a diversidade do alunado, com a complexidade e amplitude dos processos de ensino e aprendizagem. A formação destes profissionais caracteriza-se pela qualificação ou habilitação específicas, obtidas por meio de cursos de pedagogia ou de outras alternativas de formação agenciadas por instituições especializadas. Nestes cursos, estágios ou capacitação profissional, esses especialistas aprenderam a lidar com métodos, técnicas, diagnósticos e outras questões centradas na especificidade de uma determinada deficiência, o que delimita suas possibilidades de atuação.
Além disso, constatamos o receio, a insegurança e a resistência dos pais que preferem manter os filhos em instituições especializadas temerosos de que sejam discriminados e estigmatizados no ensino regular. Muitos deles desistiram por terem ouvido tantas vezes que não havia vaga para o seu filho naquela escola ou que o melhor para ele é uma escola especial. Outros insistem por convicção ou simplesmente por se tratar da única opção no local de moradia da família, pois existem os que estão fora da escola pelas razões aqui apontadas.
Os representantes de instituições e serviços especializados reagem ao risco iminente de esvaziamento ou desmantelamento destas estruturas. Trata-se de um campo de tensões no qual se manifestam o espírito de corpo e a con (fusão) entre as estruturas e os sujeitos nelas inseridos, o que dificulta a reflexão e o aprofundamento do debate.
Esta realidade caótica evidencia um confronto de tendências opostas entre os adeptos da educação inclusiva e os defensores da educação especial. Por outro lado, constatamos uma inegável mudança de postura, de concepções e atitudes por parte de educadores, pesquisadores, de agentes sociais, formadores de opinião e do público em geral. Estas mudanças se traduzem na incorporação das diferenças como atributos naturais da humanidade, no reconhecimento e na afirmação de direitos, na abertura para inovações no campo teórico-prático e na assimilação de valores, princípios e metas a serem alcançadas. Trata-se, portanto, de propor ações e medidas que visem assegurar os direitos conquistados, a melhoria da qualidade da educação, o investimento em uma ampla formação dos educadores, a remoção de barreiras físicas e atitudinais, a previsão e provisão de recursos materiais e humanos entre outras possibilidades. Nesta perspectiva se potencializa um movimento de transformação da realidade para se conseguir reverter o percurso de exclusão de crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência no sistema educacional.
A despeito de figurar na política educacional brasileira desde o final da década de cinqüenta do século XX até os dias atuais, a educação especial tem sido com grande freqüência, interpretada como um apêndice indesejável. Numerosos são os educadores e legisladores que a vêem como meritória obra de alguns abnegados que se dispõe a tratar de crianças e jovens deficientes físicos ou mentais. O sentido a ela atribuído é, ainda hoje, muitas vezes, o de assistência aos deficientes e não o de educação de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais
Mesmo quando entendida como modalidade de ensino, via de regra alvo de abordagens tecnicistas reducionistas, a educação especial tem sido definida como simples opção de métodos, técnicas e materiais didáticos diferentes dos usuais. Ou seja, a Educação Especial é definida como a modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos que apresentam necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e jovens. Tais educandos, também denominados de excepcionais, são justamente aqueles que hoje têm sido chamados de alunos com necessidades especiais. Entende-se que tais necessidades educacionais gerais da educação formal que lhe é oferecida.
Nesse contexto, a educação especial no Brasil não tem merecido a necessária atenção dos estudiosos, de modo a empreenderem uma investigação científica de sua existência enquanto elemento significativo da política educacional. Ilustra tal afirmação o documento síntese, da Jornada de Pesquisa em Educação Especial, realizada em 1986, no rio de Janeiro, que sugere como principais linhas de pesquisa as seguintes: diagnóstico da deficiência mental educável, integração das pessoas portadoras de necessidades especiais, formação de recursos humanos, currículos e programas em educação especial, prevenção da excepcionalidade, relação criança-família-escola, reabilitação e profissionalização.
Importante, também, é a constatação de que a todo o momento surge um pioneiro com um discurso pretensamente novo ou inovador, ignorando toda a trajetória desta modalidade de ensino, quer no âmbito da sociedade civil, quer no da ação governamental.
A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras de necessidades especiais é atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiências podem ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais, a partir de meados do século XX.
Ignorando sua longa construção sócio-cultural, muitos têm sido os que entendem a situação atual como resultado exclusivo de suas próprias ações ou de contemporâneos seus. Em razão disso, é extremamente valioso clarificar alguns momentos da evolução das atitudes sociais e sua materialização, particularmente aquelas voltadas para a educação do portados de necessidades especiais. Nesse sentido, cabe alertar que, tanto na literatura educacional quanto em documentos técnicos, é freqüente a referência a situações de atendimento a pessoas deficientes (crianças e/ou adultos) como sendo educacionais, quando uma análise mais cuidadosa revela tratar-se de situações organizadas com outros propósitos que não o educacional.
Podemos dizer então, que convivemos com dois tipos de educação, ou no mínimo de modos diferentes da educação. Quando falamos em educação especial, propomos integração, cursos específicos ou em nível de pós-graduação que tratam especificamente do assunto.
A educação Especial assume, no momento, papel de fundamental importância, tendo em vista as crescentes exigências de uma sociedade brasileira em expansão e os desequilíbrios do atendimento educacional aos portadores de necessidades especiais, apesar do expressivo interesse que desperta o dos esforços realizados por instituições públicas e particulares.
A problemática da educação especial vem sendo abordada de forma mais abrangente, pelos educadores contemporâneos, que fazem uso do pensamento crítico, colocando as questões educacionais especiais vinculadas ao contexto escolar mais amplo, ou seja, pertencente à complexidade. Social.
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<strong>Classificação</strong>
Abordagem da educação especial no Brasil sempre esteve calcada em duas vertentes: a médico-pedagógica (ciências médicas e biológicas) e a psicopedagógica (com a introdução dos testes de inteligência e da adequação de procedimentos para a educação dos deficientes mentais).
As crianças são consideradas educacionalmente "especiais" somente quando suas necessidades exigem a alteração do programa, ou seja, quando os desvios de seu desenvolvimento atingem um tipo em um grau que requerem providências pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças.
Para fins didáticos, e para facilitar a comunicação entre os profissionais da psicologia, sociologia, fisiologia, medicina e educação, as crianças são agrupadas na seguinte classificação:
1. Desvios mentais, incluindo crianças que são:
a) Intelectualmente superiores;
b) Lentas quanto à capacidade de aprendizado;
2. Deficiências sensoriais, incluindo as crianças com:
a) Deficiências auditivas;
b) Deficiências visuais;
3. Desordens de comunicação, incluindo as crianças com:
a) Distúrbios de aprendizagem;
b) Deficiências de fala e linguagem;
4. Desordens de comportamento, incluindo:
a) Distúrbio emocional;
b) Desajustamento social;
5. Deficiências múltiplas e graves, incluindo várias combinações: paralisia cerebral e retardamento mental, surdez e cegueira, deficiência físicas e intelectuais graves, etc.
A visão social fragmentada muitas vezes percebida como estática traz a leitura de mundo e de homem, incorpora e acredita nas concepções acerca da impossibilidade de mudança e de desenvolvimento dos alunos. Apesar da percepção do progresso do aluno, há a esperança da previsão de um limite próximo.</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-567851814991614752.post-46175819619260798472007-08-19T06:41:00.000-07:002007-08-25T06:02:39.727-07:00Criança Autista na Escola: Reflexões sobre o vínculo com o Professor<div align="justify">Entender o Autismo Infantil requer analisar as diversas posições existentes a cerca dessa síndrome e principalmente sua etiologia। Algumas de suas características comportamentais são conhecidas e não apresentam discordâncias significativas entre os estudiosos da área। No entanto, no que tange as características emocionais da criança portadora da síndrome, existem ainda algumas divergências que dizem respeito aos fatores responsáveis pela origem da patologia. Essas discordâncias se apresentam, principalmente, devido às diferenças teóricas existentes nos estudos sobre o Autismo. Entretanto, pode-se pensar que tais diferenças são enriquecedoras à análise dos aspectos constitucionais do autismo, numa vez que as diversas posições teóricas acerca desse tema oferecem um amplo olhar, que podem ser complementares.
O autismo infantil compõe uma síndrome que pertence à categoria dos distúrbios globais do desenvolvimento, no qual o aspecto que mais interfere no seu desenvolvimento cognitivo e social consiste na dificuldade de interação com o meio, o qual se apresenta sob a forma de características que lhe são próprias. Nesse sentido, a integração das crianças autistas na escola constitui uma preocupação relevante, uma vez que esta se apresenta como um ambiente rico em estímulos que contribuem para o desenvolvimento dessas crianças. Nesse sentido, destaca-se o papel do professor enquanto mediador das relações da criança com o contexto escolar. O professor apresenta uma importante função, se constituindo enquanto outro social para a criança autista e se valendo de estratégias que oferecem segurança a ela para se comunicar e interagir com o meio. Dessa forma, emergem questões relativas a como o professor pode estabelecer um vínculo positivo que contribua para o desenvolvimento da criança autista? De que forma ele pode ajudar a fazer emergir a comunicação da criança autista com o meio? Com no intuito de investigar essas questões, o presente estudo considerou a escolarização de crianças autistas, se propondo investigar sobre o estabelecimento do vínculo entre a criança autista e o professor.
Para que tange as características emocionais da criança portadora da síndrome, existem ainda algumas divergências que dizem respeito aos fatores responsáveis pela origem da patologia. Essas discordâncias se apresentam, principalmente, devido às diferenças teóricas existentes nos estudos sobe o Autismo. Entretanto, pode-se pensar que tais diferenças são enriquecedoras à análise dos aspectos constitucionais do autismo, uma vez que as diversas posições teóricas acerca desse tema oferecem um amplo olhar, que podem ser complementares.
O autismo infantil compõe uma síndrome que pertence à categoria dos distúrbios globais do desenvolvimento, no qual o aspecto que mais interfere no seu desenvolvimento cognitivo e social consiste na dificuldade de interação com o meio, o qual se apresenta sob a forma de características que lhe são próprias. Nesse sentido, a integração das crianças autistas na escola constitui uma preocupação relevante, uma vez que esta se apresenta como um ambiente rico em estímulos que contribuem para o desenvolvimento dessas crianças. Nesse sentido, destaca-se o papel do professor enquanto mediador das relações da criança com o contexto escolar. O professor apresenta uma importante função, se constituindo enquanto outro social para a criança autista e se valendo de estratégias que oferecem segurança a ela para se comunicar e interagir com o meio.
Dessa forma, emergem questões relativas a como o professor pode estabelecer um vínculo positivo que contribua para o desenvolvimento da criança autista? De que forma ele pode ajudar a fazer emergir a comunicação da criança autista com o meioCom o intuito de investigar essas questões, o presente estudo considerou a escolarização de crianças autistas, se propondo investigar sobre o estabelecimento do vínculo entre a criança autista e o professor.
Para isso, teve o objetivo de apreender como o estabelecimento desse vínculo pode contribuir para o advento da comunicação e interação social criança autista. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca dos estudos existentes sobre educação e desenvolvimento humano, bem como a bibliografia sobre autismo infantil tomando como base as teorias psicodinâmicas. A análise acerca da importância da função do professor e como opera para a criança nessa função, contou com o aporte teórico da psicanálise, no qual fundamenta a reflexão a partir do olhar acerca da constituição sujeito.Com isso, pôde-se pensar nas contribuições que a formação do vínculo com o professor traz para a integração sócio-educacional da criança autista, tendo em vista a promoção do desenvolvimento da mesma. Concluindo-se que, através de estratégias de interação, o professor é capaz de estabelecer um vínculo positivo com a criança, promovendo a integração desta com o meio.
Autismo Infantil
O Autismo Infantil apresenta sintomas muito particulares que podem ter início aos três meses de idade a partir da configuração de um quadro de retração autista no qual o bebê demonstra desinteresse pelo mundo \nexterior, não sorri nem requisita os cuidados maternos. Segundo Bosa sinais mais evidentes do comprometimento começam a ser partir do segundo semestre de vida, quando a habilidade para compartilhar as descobertas sobre o mundo ao redor, através da natividade gestual, qualidade do olhar e da expressão emocional não se integram ao ato comunicativo. Esses primeiros sinais são identificados quando os pais começam a notar que seu filho raramente requisita o adulto para compartilhar suas experiências de maneira espontânea.
É relevante salientar isso, teve o objetivo de apreender como o estabelecimento desse vínculo pode contribuir para o advento da comunicação e interação social da criança autista. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca dos estudos existentes sobre educação e desenvolvimento humano, bem como a bibliografia sobre autismo infantil tomando como base as teorias psicodinâmicas. A análise acerca da importância da função do professor e como opera para a criança autista essa função, contou com o aporte teórico da psicanálise, no qual fundamenta a reflexão a partir do olhar acerca da constituição do sujeito. Com isso, pôde-se pensar nas contribuições que a formação do vínculo com o professor traz para a integração sócio-educacional da criança autista, tendo em vista a promoção do desenvolvimento da mesma. Concluindo-se que, através de estratégias de interação, o professor é capaz de estabelecer um vínculo positivo com a criança, promovendo a integração desta com o meio.
Fonte: Inclusão Brasil</div>Sandra Oesterreichhttp://www.blogger.com/profile/05410711979648348690noreply@blogger.com0